Promotora de eventos presa por falsificação de produtos de luxo: conheça a história de Nayara Macedo das Virgens

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Saiba quem é a promotora de eventos presa por falsificação de produtos na Grande
SP

Nayara Macedo das Virgens tem 25 anos e se identifica como Any Awuada nas redes
sociais. Recentemente, ela ficou conhecida após afirmar ter se envolvido com o
jogador Neymar.

Nayara Macedo das Virgens tem 25 anos e é promotora de eventos. Ela usa o nome
Any Awuada nas redes sociais e recentemente ficou conhecida após afirmar ter se
envolvido com o jogador Neymar.

Nayara foi presa na manhã de quarta-feira (21), no apartamento de alto padrão em
que mora em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Ela é suspeita de participar de um esquema de comercialização de cosméticos e perfumes falsificados.

Nas fotos nas redes sociais, ela ostenta uma vida de luxo e mostra sua rotina fitness e de skin care. Os registros de bolsas de marca, sapatos, roupas e produtos de beleza são constantes nas redes.

A jovem costuma mostrar em vídeos momentos no cabeleireiro e na manicure. Presença constante nas redes de Nayara também são fotos de casas luxuosas com amplas piscinas, praias e baladas.

Além da jovem, outras duas mulheres foram presas: a mãe dela, Ângela de Macedo, de 50 anos, e Júlia Gabriela de Siqueira Freitas, de 27. Elas são investigadas por envolvimento na venda de produtos adulterados, sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e contendo substâncias proibidas ou fora dos padrões permitidos, como metanol e etanol.

A investigação teve início em agosto de 2023, após uma vítima denunciar a compra de perfumes importados por meio das redes sociais de Nayara, onde ela tem quase 500 mil seguidores e anunciava os produtos. Ela afirmava vender itens de “desapego de importados”, ostentando aparência de pessoa influente e com alto padrão de vida. A vítima pagou R$ 857,90 por frascos supostamente das marcas Chanel, Dior e Victoria’s Secret, mas ao receber os itens, identificou que se tratavam de falsificações.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, as investigações seguem pelo 31º DP, na Vila Carrão, que prossegue com diligências para reunir mais provas e esclarecer a extensão das atividades criminosas. Além da prisão temporária, os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão, falsificação/adulteração de produtos para fins terapêuticos ou medicinais (modalidade venda), estelionato, crime contra marcas e associação criminosa.

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