Operação integrada entre polícias resulta em série de apreensões

Uma operação coordenada pela 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) resultou em várias abordagens, prisões, apreensões de drogas, apreensões de objetos furtados, cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão, em Rio Verde. Essa operação foi uma ação conjunta entre a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, e o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M).

De acordo com a Polícia Civil, as ações policiais foram realizadas em várias regiões da cidade, principalmente naquelas onde pessoas estão sendo assaltadas em pontos de ônibus. Foram cumpridos Mandados de Prisão e de Busca e Apreensão em residências de pessoas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas, furtos, e roubos.

Balanço da operação:

Reginaldo da Silva foi detido em uma Kit Net na Rua Pastor Crespo no Residencial Veneza. No local foi apreendida uma porção de crack e cigarros de maconha.

João Gabriel Sousa e Silva foi detido na Casa dele na Rua da Paz na Vila Serpró. No local foram apreendidas uma porção de maconha e algumas sacolinhas com resquícios da mesma droga. Ele foi autuado por tráfico de drogas.

Edinacir Divino da Silva Cardoso foi preso no Parque Betel em cumprimento a um Mandado de Prisão.

Lucas Zanatta foi preso no Jardim Presidente em Cumprimento de Mandado de Prisão. Logo após a prisão os policiais descobriram que ele estava hospedado em um hotel no Jardim presidente. No quarto onde ele estava pernoitando foram apreendidas várias peças de roupas novas e com etiquetas, dezenas de peças de semijoias e vários outros objetos furtados. Entre os furtos praticados por Lucas, um deles foi registrado em Mineiros-Go. No local foi apreendido ainda um aparelho utilizado para impedir o acionamento de alarmes de veículos e travamento de portas.

Na residência de um menor de idade responsável por uma boca de fumo, na Rua Garibalde Leão no Setor Pauzanes, foram apreendidos 20 tabletes de maconha, um revolver calibre 38 com seis munições, um simulacro de arma de fogo, R$ 2. 465,00, quatro rodas de carro, uma balança de precisão, algumas pedras de crack, e um caderno com anotações referentes à venda de entorpecentes.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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