Indiciado pela Polícia, Augusto Melo diz que não renuncia à presidência do Corinthians: “Sou inocente”
O presidente de Corinthians, Augusto Melo, não considera a possibilidade de renunciar à presidência do clube mesmo após ser indiciado pela Polícia Civil. Enquadrado nos crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro, ele afirmou estar tranquilo e confiante em provar sua inocência.
Augusto Melo ressaltou: “Não vou renunciar, estou muito tranquilo. Isso não é manchar o Corinthians. Eles fazem com que o clube seja manchado, não eu. Tenho competência e represento uma marca forte. Sempre fiquei quieto nesse sentido. Tenho trabalhado muito”. O dirigente ainda acrescentou: “Estou tranquilo, sou inocente, estou indignado com essa situação”.
Em entrevista concedida ao lado de seu advogado pessoal, Ricardo Cury, na sala de imprensa da Neo Química Arena, Augusto Melo expressou sua confiança na Justiça e no prosseguimento das investigações. Ele enfatizou que não possui nenhum envolvimento com a empresa em questão e que está disposto a colaborar com as autoridades.
Segundo seu advogado, o inquérito policial é baseado em “ilações” contra o presidente do Corinthians, pois não há a individualização da conduta dele para que seja feita a defesa de forma adequada. A defesa está trabalhando para sustentar a inocência de Augusto Melo e preparando uma defesa profunda para a sessão que acontecerá na próxima segunda-feira.
A votação para a possível destituição do presidente ocorrerá na próxima segunda-feira, onde o Conselho Deliberativo decidirá o futuro de Augusto Melo à frente do Corinthians. Enquanto isso, questões políticas permeiam o clube, com pedidos de afastamento e votações importantes sendo realizadas para definir o desfecho dessa situação.
Apesar das acusações e do cenário conturbado, Augusto Melo se mantém firme em sua posição e reitera sua inocência. A juíza Ana Carolina Vaz Pacheco de Castro manteve a votação do possível impeachment para segunda-feira, demonstrando que o desfecho dessa história ainda está por vir. O presidente do Corinthians segue confiante em provar sua inocência e em permanecer à frente do clube que tanto defende.
