A Coreia do Sul decidiu regionalizar o embargo à carne de frango brasileira, restrigindo as compras apenas ao estado do Rio Grande do Sul, conforme informou o ministro Carlos Fávaro (Agricultura). Essa medida é um dos primeiros passos para a redução das restrições impostas pelos países à carne brasileira, após o registro do primeiro caso de gripe aviária em uma granja na cidade de Montenegro (RS). Mesmo sendo o maior exportador de frango do mundo, o Brasil enfrenta restrições para evitar a contaminação de granjas em outros países, embora não haja risco no consumo de carne de frango e ovos.
Durante uma entrevista a jornalistas, o ministro Fávaro relatou que uma semana após o registro do caso, não foram registradas novas mortes de animais por gripe aviária, o que ele considera um forte indício de que a situação está sob controle. Ele ressaltou a importância de seguir todas as medidas com cuidado e respeito à legislação vigente, assegurando transparência em todo o processo de monitoramento da situação.
Com a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em granja comercial, no município de Montenegro (RS), o Brasil entrou em alerta. Isso porque o país é o maior exportador mundial de carne de frango, com mais de 160 países como compradores, incluindo a China, principal destino das exportações brasileiras. A situação levou diversos países a suspender temporariamente as importações de carne de frango do Brasil, de acordo com acordos sanitários internacionais.
Diante dos embargos nacionais e restrições de produtos provenientes da região afetada, o governo brasileiro está acompanhando de perto a situação, em conjunto com a Anvisa e o Ministério da Agricultura. Após a desinfecção da granja afetada e um período de 28 dias de observação sem novos casos, o Brasil poderá ser declarado livre da gripe aviária. Mesmo diante da gravidade do surto, é importante destacar que não há risco de transmissão da doença pelo consumo de carne de frango ou ovos, desde que esses alimentos sejam devidamente cozidos.
O ministro Fávaro também comentou sobre um projeto no Senado relacionado ao licenciamento ambiental, destacando a importância de um debate plural sobre o tema. Ele avaliou que o projeto, quando transformado em lei, trará avanços significativos para o Brasil, especialmente na área de licenciamento de obras de infraestrutura, garantindo um crescimento sustentável para o país. Essa visão reflete a necessidade de conciliação entre diferentes posições e ideias no âmbito governamental, visando o desenvolvimento responsável e o respeito ao meio ambiente.