Estudo publicado internacionalmente reconhece a segurança do PMMA
Artigo na revista internacional Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open revela que o preenchimento com PMMA é seguro, eficaz e tem baixa incidência de efeitos colaterais
Artigo que apresenta estudo de coorte com seguimento de 12 anos. Foram analisados 4725 procedimentos de preenchimento glúteo com PMMA.
1 de 3 Artigo na revista internacional Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open — Foto: Revista Internacional Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open
Artigo na revista internacional Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open — Foto: Revista Internacional Plastic and Reconstructive Surgery-Global Open
Um grupo de médicos brasileiros analisou, em um estudo de coorte com seguimento de 12 anos, 4725 procedimentos de preenchimento glúteo com Polimetilmetacrilato (PMMA 30%) realizados em 2.801 pacientes entre 2009 e 2021. O objetivo foi avaliar a segurança e eficácia do PMMA como alternativa para remodelação corporal.
2 de 3 Procedimento reparador com Biossimetric — Foto: Acervo
Procedimento reparador com Biossimetric — Foto: Acervo
Dentre os principais resultados, foi verificado que não existe relação estatisticamente significativa entre o volume injetado e a incidência de complicações. Além disso, foi observada uma baixa incidência de complicações, e nenhum caso de necrose ou complicações graves.
Estudo afirma que PMMA tem a menor taxa de complicações
No artigo, publicado sob o título Análise de 4725 Casos de Aumento Glúteo com Preenchimentos Intramusculares: Um Estudo de Coorte Clínico, foi revelado que o preenchimento glúteo com PMMA apresentou uma taxa de complicações significativamente menor em comparação com procedimentos cirúrgicos, como implantes de silicone (30,5%) e enxerto de gordura (10,5%).
A análise científica demonstrou que o uso de injeções de PMMA a 30% para preenchimento glúteo mostrou ser seguro e eficaz, com uma taxa de eventos adversos de apenas 2,1% entre 4725 procedimentos realizados em 2801 pacientes. Isso significa que 97,9% dos procedimentos não apresentaram efeitos colaterais.
Além disso, verificou-se que, após 2018, houve redução de eventos adversos como granulomas e parestesias, atribuída à evolução das técnicas de aplicação e ao uso de múltiplos pontos de entrada para a cânula. E, foi constatado que não houve casos de necrose ou complicações graves, sendo baixa a incidência de complicações. Ressaltando, inclusive, que entre os eventos adversos observados, os mais comuns foram seromas (0,50%), nódulos (0,50%) e hematomas (0,29%). Não houve casos de necrose ou complicações graves.
Também não foi encontrada relação estatisticamente significativa entre o volume injetado e a incidência de complicações e o volume médio de PMMA por paciente foi de 329mL, podendo ser aplicado em várias sessões.
PMMA: segurança e benefícios
Os achados científicos apresentados no estudo reforçam o uso do PMMA como uma alternativa segura e eficaz para preenchimento glúteo, desde que realizado por médicos qualificados e com volumes adequados.
O estudo reforça ainda que o PMMA é biocompatível com o corpo humano, estimula a produção de colágeno e oferece resultados duradouros. Sua aplicação intramuscular ou subcutânea profunda é indicada para remodelação glútea. Logo, o uso do PMMA é uma alternativa não cirúrgica que gera benefícios duradouros.
Os benefícios do uso de PMMA destacados no artigo incluem:
1. Resultados naturais e duradouros: o PMMA não é absorvido pelo corpo, proporcionando resultados de longa duração e aparência natural;
2. Estímulo à produção de colágeno: após a aplicação, o PMMA atua como uma matriz que estimula a produção de colágeno e o crescimento do tecido muscular;
3. Biocompatibilidade: o PMMA é um polímero sintético biocompatível, com baixa taxa de efeitos adversos e estabilidade no local de aplicação;
4. Versatilidade: pode ser usado para remodelação corporal, correção de deformidades físicas e tratamento de irregularidades na pele;
5. Baixa taxa de efeitos colaterais: o estudo mostrou uma taxa de eventos adversos de apenas 2,1%, sendo a maioria leve e transitória, como hematomas e edema;
6. Segurança: por ser um procedimento não cirúrgico, os riscos relacionados à anestesia geral e contaminação são reduzidos. Além disso, o PMMA não apresenta risco de embolização quando aplicado corretamente;
7. Aplicação personalizada: o volume e a técnica de aplicação são ajustados de acordo com as necessidades anatômicas de cada paciente.
Dentre os 4725 casos analisados foi verificado que a maioria dos pacientes era mulheres (95,1%), com idade média de 39 anos. O grupo etário mais prevalente foi de 30 a 39 anos (43%).
A revista científica que publicou o estudo é editada pela Associação Americana de Cirurgia Plástica, sendo considerada a mais importante revista da área.
Biossimetric
3 de 3 Produto autorizado pela Anvisa sob o número de registro 80434370001 — Foto: Acervo
Produto autorizado pela Anvisa sob o número de registro 80434370001 — Foto: Acervo
Material médico usado para tratamento reparador e corretivo, o PMMA é biocompatível com o corpo humano e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em preenchedores como o Biossimetric.
Produzido pela MTC Medical, o Biossimetric é um gel branco e inodoro, que contém microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) e é comercializado em seringas plásticas preenchidas previamente preenchidas e de uso único. Ou seja, o produto vai dentro da seringa, que é identificada com descrição, lote e validade, sendo disponibilizado em uma embalagem estéril.
Além disso, o Biossimetric estimula a neoformação do colágeno e a dose a ser utilizada deve ser definida, pelo médico, no ato da avaliação clínica. O produto é contraindicado, assim como outros implantes: no caso de antecedentes ou doença autoimune evolutiva; no tratamento de imunossupressão; em qualquer desordem ou infecção cutânea evolutiva; em lesões de herpes ativa (em casos de antecedentes herpéticos) e qualquer reação inflamatória proveniente de injeções.
Como efeito colateral ao Biossimetric, pode eventualmente, aparecer um discreto edema ou eritema. Essas reações são passageiras e desaparecem espontaneamente depois de 24 a 48 horas. Raramente este produto pode desencadear outras reações locais, tais como, granulomas, pápulas acneicas, endurecimentos e sensação dolorosa. Em todo caso o paciente deverá ser prevenido sobre o risco do aparecimento de tais sintomas e instruído a contatar o médico responsável imediatamente, caso ocorram.
Além disso, nenhum acontecimento ou efeito indesejável grave foi observado até o momento com o Biossimetric quando observadas as indicações, recomendações, técnicas de implantação e cuidados com o manuseio. Qualquer alteração do uso, especialmente, mistura com outros produtos, é a adulteração do PMMA, portanto, um crime contra a saúde pública conforme o artigo 273 do Código Penal brasileiro.
A segurança do PMMA é atestada pelo Ministério da Saúde e pela Food Drug Administration (FDA), agência regulatória dos EUA.
Médico responsável: Dr. Honório Menezes, inscrito no CRM-SP sob o n° 138.615.