DE-Cabeçuda em Decomposição Encontrada em Praia do Litoral de SP: Instituto Biopesca Remove Corpo

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DE EM decomposição é encontrada em praia do litoral de São Paulo; VÍDEO

Instituto Biopesca foi acionado para remover o corpo do animal na faixa de areia de Praia Grande (SP).

DE EM decomposição é encontrada em praia do litoral de São Paulo
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DE EM decomposição é encontrada em praia do litoral de São Paulo

Uma DE-cabeçuda (Caretta caretta) foi encontrada em estado avançado de decomposição na faixa de areia de Praia Grande [https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/cidade/praia-grande-sp/], no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (23). O Instituto Biopesca, que retirou o corpo do local, afirmou que será realizado o exame de necropsia.

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O animal foi encontrado pela empresária Sheyla Carrenho na praia da Aviação. Ela contou que tem o costume de observar o mar pela manhã, mas desta vez percebeu urubus na areia. “Pensei que fosse um peixe, mas quando dei um zoom com a câmera do celular, vi que era uma DE”, disse.

Sheyla foi até a faixa de areia acompanhada do marido. “Ela [DE] estava bem deteriorada e já sem a cabeça. Eu adoro DE, fiquei muito triste”, relatou. A empresária acionou o Instituto Biopesca em seguida.

1 de 1 DE é encontrada sem vida na faixa de areia em Praia Grande, no litoral de São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/ Sheyla Carrenho

DE é encontrada sem vida na faixa de areia em Praia Grande, no litoral de São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/ Sheyla Carrenho

DE-CABEÇUDA

Ao DE, o biólogo Eric Comin afirmou que o animal também é conhecido como DE-mestiça. “Essa espécie é extremamente comum no litoral de São Paulo”, explicou ele.

Eric destacou que, apesar de comum na região, a DE-cabeçuda enfrenta sérias ameaças, muitas delas causadas pela ação humana. “Esses animais se alimentam de organismos gelatinosos, como águas-vivas e salpas. Mas, infelizmente, acabam confundindo plásticos com alimento, o que pode levar à obstrução do trato digestivo e, muitas vezes, à morte”, afirmou.

Além do consumo de plástico, outra ameaça frequente é o emaranhamento em lixo e petrechos de pesca perdidos no mar, como redes abandonadas por pescadores. “É fundamental que a população tenha consciência e faça o descarte correto dos resíduos. Muito do lixo deixado nas praias por turistas acaba no oceano, interferindo na vida marinha e colocando espécies inteiras em risco”, disse Comin.

A DE-cabeçuda é classificada no Brasil como vulnerável à extinção tanto pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) quanto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

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