Olho na Bomba: app que alerta sobre preço de combustível

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), por intermédio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram o aplicativo Olho na Bomba que vai informar, em tempo real, quais são os postos de abastecimento do trajeto que o condutor vai percorrer e os preços dos combustíveis.

O programa foi projetado pelo professor Marcelo Quinta do Instituto de Informática (INF) da UFG, em conjunto com estudantes da unidade. O lançamento será feito nesta terça-feira (25), às 9h no auditório do Ministério Público. A programação inclui um café da manhã e a apresentação do projeto que será feita pelos desenvolvedores do aplicativo em conjunto com o Ministério Público.

Além de informar o preço por litro do combustível, é disponibilizada uma lista dos postos de abastecimento por cidade, e o software também calcula a melhor rota para o motorista dentro ou entre municípios. O usuário poderá ainda configurar o aplicativo de acordo com as preferências de localidade, preço e tipo de combustível podendo ser alterada a qualquer momento.

Para o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e Terceiro Setor, Rômulo Corrêa de Paula, “o Projeto Olho na Bomba concretiza os direitos à informação e à livre escolha, até então acessíveis aos consumidores apenas em teoria. É uma importante ferramenta de combate a condutas anticoncorrenciais a ser utilizada pelos órgãos de defesa do consumidor. Sua implementação no setor de combustíveis representa grande estímulo à concorrência e representa grande esforço na redução dos preços praticados pelos postos revendedores”.

Segundo o professor da UFG Marcelo Quinta “o objetivo do projeto é entender como se formam os preço dos combustíveis em Goiás e fornecer às autoridades melhor capacidade de enfrentar irregularidades ao mesmo tempo que incentivamos a concorrência no nosso Estado”.

Os dados serão oferecidos pelos próprios estabelecimentos que devem comunicar a MP-GO sobre os custos dos produtos. O fornecimento da informação sobre os preços é assegurado pela Lei Estadual 19.888/17 e é cabível de multa em caso de descumprimento. Os usuários que identificarem uma divergência de preços podem denunciar o posto através do aplicativo.

O Olho na Bomba estará disponível para IOS e Android. Os desenvolvedores afirmam que a navegação é fácil e intuitiva. Para identificar os estabelecimentos, o aplicativo dispõe de um mapa para a localização, sustentado pela plataforma de posicionamento por satélite GPS (sigla para global position system), que abrange todo o estado de Goiás. O programa poderá ser utilizado tanto por quem trafega pelo estado diariamente quanto por viajantes que usarem as rodovias goianas como rota.

 

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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