Polícia procura dono de clínica clandestina em Magé suspeito de estuprar paciente
A investigação conjunta da 65ª DP (Magé) e da 66ª DP (Piabetá) aponta que os pacientes eram submetidos a abusos, cárcere privado, maus-tratos e até mesmo estupros.
A Polícia Civil procura por três foragidos suspeitos de maus-tratos aos pacientes de uma clínica clandestina de reabilitação em Magé, na Baixada Fluminense. Um deles, segundo as investigações, é apontado como dono da clínica e suspeito de estuprar uma paciente dentro da unidade.
“Ele era o dono dessa clínica. Segundo as investigações, ele é acusado de usar drogas e promover festas dentro da clínica. Em uma dessas festas, ele cometeu o estupro”, disse a delegada Débora Rodrigues, titular da 66ª DP (Piabetá).
Na sexta-feira, agentes das duas delegacias prenderam uma mulher suspeita de maus tratos aos pacientes de uma clínica clandestina de reabilitação em Magé, na Baixada Fluminense.
O local, segundo a delegada, tinha sido fechado em janeiro pela segurança sanitária.
Essa clínica foi fechada devido às péssimas condições de higiene. Nós prosseguimos nas investigações e descobrimos que essas vítimas pagavam R$ 1,4 mil reais e estavam lá em cárcere, sofriam maus-tratos e o local era insalubre. Não existia equipe multidisciplinar para dar remédios aos pacientes, nada disso”, afirmou.
Segundo a delegada Débora Rodrigues, da 66ª DP, a mulher presa na última sexta-feira (23), era uma ex-interna da clínica, onde ficam pessoas em recuperação de diferentes tipos de vícios.
“As vítimas estavam internadas lá à força, em cárcere privado. No caso dessa prisão da Amanda, ela batia nas outras internas. Ela aderiu às condutas de cárcere privado, de maus-tratos contra essas pessoas internadas. Uma dessas internas foi estuprada, ficou comprovado”, explicou a delegada.
A autora foi presa e vai responder pelos crimes de estupro, associação criminosa, cárcere privado e maus-tratos.