Engenheira é condenada a 23 anos por sequestro do namorado em São José dos Campos (SP)

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Engenheira é condenada a 23 anos de prisão por fazer acordo com quadrilha para sequestrar o próprio namorado em troca de dinheiro em São José dos Campos (SP). Crime ocorreu no dia 8 de novembro de 2024. Além da engenheira, um comparsa também foi condenado pelos crimes de roubo e extorsão. Outros dois suspeitos de integrarem a quadrilha não foram identificados.

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a engenheira Lúbia Augusta Quaresma Giampa a 23 anos de prisão, por ter feito um acordo com uma quadrilha para sequestrar o próprio namorado em troca de dinheiro, em São José dos Campos (SP).

Um comparsa da engenheira, Marcus Vinicius Marcondes Garello, também foi condenado por roubo e extorsão e recebeu a pena de 13 anos de prisão. Outros dois suspeitos de integrarem a quadrilha ainda não foram identificados pelas autoridades.

O crime aconteceu em novembro de 2024. Na época, segundo informações divulgadas pela Polícia Civil e pelo Tribunal de Justiça, os criminosos planejavam extorquir a vítima para conseguir R$ 250 mil. Desse valor, R$ 70 mil seriam transferidos para a namorada da vítima, como pagamento pela participação no crime.

Na decisão publicada no dia 20 de maio, a juíza Naira Blanco Machado, da 3ª Vara Criminal de São José, avaliou que há provas de que Lúbia e Marcus são os autores do sequestro e da tentativa de extorsão.

A juíza condenou Lúbia Augusta Quaresma Giampa a 23 anos, 5 meses e 15 dias de prisão em regime fechado. A engenheira está presa desde o final do ano passado e não poderá recorrer em liberdade.

Já o comparsa Marcus Vinicius Marcondes foi condenado a 13 anos, 10 meses e 19 dias de prisão em regime fechado. Ele também está preso e não poderá recorrer em liberdade.

As autoridades ainda fazem buscas para identificar outros integrantes da quadrilha.

O g1 tenta contato com a defesa de Lúbia. A reportagem será atualizada caso os advogados se manifestem. No processo, a defesa da engenheira alegou inocência, afirmando que “inexiste prova de que a ré tenha participado de delito a ela imputado”.

O g1 entrou em contato com a defesa de Marcus Vinicius, mas a advogada Lana Sampaio de Oliveira, que representa o réu, disse que “nada há a declarar, pois o réu ainda não foi intimado da sentença”. No processo, os advogados de defesa argumentaram que Marcus não foi reconhecido pela vítima e que não havia provas suficientes para a condenação.

O crime foi no dia 8 de novembro e teve início na rua Doutor Francisco de Souza, na Vila Santa Rita, região central da cidade. A denúncia do Ministério Público também detalha como o crime aconteceu. Os denunciados, então, optaram por abandonar o veículo da vítima e todos eles adentraram no automóvel conduzido por Marcus Vinicius, que de tudo sabia e participava, no qual se evadiram, levando com eles os bens (celulares, pulseira e corrente) produto do roubo.

Em relação ao crime de estupro, o Ministério Público promoveu o arquivamento por não haver “indícios mínimos de autoria”. No processo, a denúncia aponta que Lúbia tramou a ação junto com Marcus e outros dois suspeitos, visando obter vantagem financeira.

A denúncia do Ministério Público foi recebida pela juíza Beatriz Afonso Pascoal Queiroz, da 3ª Vara Criminal de São José dos Campos, em novembro de 2024. Pela ação, Lúbia receberia ao menos R$ 70 mil. A engenheira está presa desde o final do ano passado e não poderá recorrer em liberdade.

O crime foi no dia 8 de novembro e teve início na rua Doutor Francisco de Souza, na Vila Santa Rita, região central da cidade. A denúncia do Ministério Público também detalha como o crime aconteceu. Lúbia estava com o carro do então namorado e ligou para ele pedindo ajuda por um possível problema no veículo.

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