Concurso premia profissionais de beleza, em Goiânia

As inscrições para um dos maiores concursos de beleza do Centro-Oeste,  o Beauty Pro, estão abertas até dia 7 de outubro. O evento, que será realizado na Atlanta Music Hall, em Goiânia, tem o objetivo de valorizar e premiar os trabalhos dos profissionais da beleza nas categorias Melhor Maquiagem Social, Melhor Penteado, Melhor Corte Feminino e Melhor Corte Masculino Barbershop.  O concurso encerrará com show da Anitta.

Para se inscrever, os candidatos devem acessar o site beautyparty.com.br, preencher o formulário com a escolha da categoria e baixar 3 fotos do(a) modelo sem nenhuma produção. No dia do evento, serão fotografadas as produções finais para comparação e o resultado será julgado por profissionais de renome nacional. A premiação será de R$ 5.000,00 para cada profissional vencedor, totalizando R$ 20.000 em prêmios.

Quem já garantiu sua vaga nessa disputa é a goiana Calita Marques, que há seis anos é especialista em penteados de festas, com especialidade em noivas. Ela acredita que o concurso vai trazer mais visibilidade para sua carreira profissional como cabeleireira. E se ganhar na categoria “Melhor Penteado”, Calita já sabe como vai investir o dinheiro do prêmio: “Vou usar para completar um curso que pretendo fazer na Rússia ano que vem”, planeja.

Goiás tem mais de 100 mil profissionais da beleza, de acordo com o Sindicato dos Cabeleireiros do Estado de Goiás (SindiBeleza-GO). E o mercado masculino está em alta. Nos últimos cinco anos, cresceu cerca de 20% o número de profissionais homens no mercado da beleza, higiene e cuidados. Atualmente, estima-se um total de sete mil barbearias no Estado, de acordo com o SindiBeleza.

“O segmento de beleza só cresce, embora no ano de 2016 houve uma freada no setor. Mas de 2017 para cá, cada vez mais profissionais estão buscando novos conhecimentos, pois o mercado esta sempre inovando com novas tecnologias cada vez mais modernas”, afirma Marcelino Lucena, presidente do SindiBeleza.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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