Homem é morto ao sair de casa para ir à igreja; ex-marido da companheira da vítima é suspeito

João Evangelista foi surpreendido pelo suspeito ao sair do carro e levou cinco facadas. Segundo a polícia, o suspeito está foragido.

Homem é morto a facadas ao sair de casa para ir à igreja, em Anápolis

João Evangelista Souza Ferreira, de 36 anos, foi morto a facadas ao sair de casa para ir para a igreja em Anápolis, na região central de Goiás. Segundo a polícia, após o crime a esposa da vítima saiu pelo portão e viu seu ex-marido fugindo em uma moto.

> “A autoria está definida uma vez que a esposa [da vítima] ,ao sair na rua, viu o ex-marido fugindo na motocicleta, e já houveram situações anteriores de ameaças feitas pelo ex-marido em relação a ela e ao atual companheiro”, explicou o delegado Cleiton Lobo de Araújo que atendeu a ocorrência.

Como o nome do suspeito não foi divulgado, o DE não conseguiu localizar sua defesa para um posicionamento.

O crime aconteceu na noite do domingo (1º), quando a vítima posicionava o carro na porta de casa para ir para à igreja com a esposa e a enteada. Segundo a polícia, ao sair do carro, João Evangelista foi surpreendido pelo suspeito, que chegou em uma moto e desferiu cinco facadas no tronco da vítima.

Ainda de acordo com a polícia, ao sair de casa, a esposa de João Evangelista viu o ex-marido fugindo na moto. A Polícia Militar (PM) esteve no local juntamente com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que confirmou a morte de João.

A Polícia Civil procurou o suspeito em duas residências, e a PM o procurou na casa de familiares, mas não obtiveram êxito. Até a última atualização desta reportagem o suspeito segue foragido.

O delegado Jefferson Matson, que assumiu a investigação, informou que a motivação do crime se deu pelo suspeito não aceitar o término da relação. Segundo o delegado, a polícia apura que o suspeito e a esposa da vítima foram casados por 21 anos e estavam separados há cerca de um ano, e que ela e João Evangelista mantinham um relacionamento há sete meses onde teriam se casado, de acordo com o relato da mulher.

Segundo a polícia, o suspeito responderá por homicídio qualificado e pode pegar uma pena de até 30 anos. Além disso, caso comprovadas as ameaças anteriores à ex-esposa, o investigado pode responder também por ameaça no âmbito da Lei Maria da Penha. A Polícia Civil segue investigando o caso.