O julgamento de Paquetá, denunciado por má conduta em relação a apostas, foi concluído recentemente, mas o meia só terá a resposta definitiva dentro de um prazo de até dois meses. West Ham, clube onde o jogador atua, demonstrou incomodo com o prazo dado pela Justiça inglesa.
Lucas Paquetá foi acusado de quatro violações da Regra E5.1 da federação inglesa, relacionadas à sua conduta em quatro jogos do Campeonato Inglês. Essa regra visa impedir que jogadores tentem influenciar de forma imprópria o resultado ou desenrolar de uma partida. Caso seja provado que uma aposta afetou o resultado de um jogo, a punição pode ser severa, incluindo o banimento vitalício do jogador.
De acordo com a documentação da FA, infrações relacionadas a apostas são tratadas de forma séria e separadas de acusações de manipulação de jogos. Entretanto, a alegação contra Paquetá é de que ele tentou influenciar diretamente o desenrolar das partidas, buscando receber cartões amarelos de forma intencional para beneficiar terceiros que lucrariam com apostas. A pena para esse tipo de conduta pode variar de suspensão temporária até banimento permanente, além de multas.
A comissão reguladora da FA irá avaliar se Paquetá colaborou com as autoridades durante as investigações, o que pode influenciar na decisão final sobre sua punição. É importante ressaltar que a federação não detalha as sanções específicas previstas para as violações da Regra E5.1, mas há precedentes de punições severas para casos de má conduta em relação a apostas.
Em maio, a FA acusou o meia brasileiro também de duas violações da regra F3, que diz respeito à má conduta ao responder questões e fornecer documentos. Essas acusações adicionais podem agravar a situação de Paquetá e impactar na decisão sobre sua punição. O jogador terá que aguardar mais alguns meses para saber qual será seu destino após o julgamento.