Adolescente que coordenou ataque com coquetel molotov é preso em Pernambuco: investigação revela ação de grupo criminoso na internet

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O adolescente que coordenou um ataque com coquetel molotov no Rio de Janeiro foi preso em Pernambuco, após uma investigação conduzida pela Polícia Civil local. O jovem de 17 anos é suspeito de ter coordenado o ataque contra um morador em situação de rua. O crime aconteceu em fevereiro deste ano, no Rio, e foi praticado por outro menor de idade, como divulgado pelo site G1.

Segundo informações da polícia, o adolescente fazia parte de um grupo criminoso que incitava práticas extremamente violentas pela internet. Esse grupo chantageava jovens, levando à automutilação das vítimas mediante chantagem por meio de fotos íntimas. Além disso, distribuíam material com conteúdo racista e até pornografia infantil.

No caso específico ocorrido no Rio de Janeiro, uma das exigências era que o crime fosse transmitido ao vivo pela internet. O adolescente preso em Pernambuco, na operação chamada de End Game, está sendo investigado por cyberbullying, incitação ao crime, coação, racismo e invasão de sistemas governamentais, após tentar invadir o sistema de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O delegado Joel Venâncio, da Polícia Civil de Pernambuco, revelou que esse grupo criminoso fazia desafios para as pessoas demonstrarem seu valor perante o grupo, desafios estes que consistiam em práticas criminosas e violentas. Foi o que aconteceu no atentado no Rio de Janeiro, no qual um adolescente foi orientado a jogar um coquetel molotov em um morador de rua, enquanto toda a ação era transmitida ao vivo.

Além disso, é importante ressaltar que a polícia de Pernambuco também apreendeu um adolescente de 17 anos na cidade de Camaragibe, na região do Grande Recife, suspeito de participar do ataque com coquetel molotov. Ambos os jovens faziam parte do mesmo grupo criminoso e utilizavam a internet para incitar práticas violentas, chantagear vítimas e distribuir conteúdo ilegal.

Em outra notícia recente, o corpo de um idoso foi encontrado dentro de casa em decomposição, indicando que o mesmo poderia ter ficado até dois anos sem ser identificado. O caso levanta questões sobre a vulnerabilidade de certos grupos sociais, bem como a importância do trabalho policial para manter a segurança e a ordem na sociedade.

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