Lucas Coelho: vereador suspeito de assassinar ex-noivo a tiros em MG

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Quem é Lucas Coelho, vereador suspeito de assassinar o ex-noivo a tiros em MG

Parlamentar, detentor de seu segundo mandato na cidade de Araújos, se entregou à polícia uma semana após o terrível crime. Ele é investigado por matar o ex-noivo Jhonathan Simões, com quem teve um relacionamento conturbado, de acordo com informações da família da vítima.

Lucas Daniel Coelho, vereador de 33 anos da cidade de Araújos, localizada no Centro-Oeste de Minas Gerais, é apontado como o principal suspeito do assassinato de Jonathan Silva Simões, de 31 anos. O crime aconteceu na noite do dia 29 de maio, quando o professor foi baleado na porta de sua residência, situada em Formiga (MG).

O vereador se entregou às autoridades policiais na quinta-feira (5) na cidade de Bom Despacho, após ter sua prisão decretada na noite anterior. Ele permanece detido e, segundo informações da Polícia Civil, será responsabilizado por homicídio qualificado.

No entanto, antes da prisão, a Câmara Municipal de Araújos divulgou uma nota afirmando que não havia recebido oficialmente nenhuma notificação relacionada a investigações envolvendo o parlamentar. Além disso, o comunicado destacou que, até aquele momento, não havia elementos formais que justificassem a adoção de ações pela instituição.

Natural de Bom Despacho, Lucas Coelho foi eleito vereador pela primeira vez em 2020, pelo Partido Social Democrático (PSD), e conquistou a reeleição em 2024 com 354 votos. Em sua declaração patrimonial à Justiça Eleitoral, registrou um valor de R$ 67 mil. Durante seu mandato, apresentou projetos de lei e indicações diversas, não possuindo histórico público de envolvimento em escândalos.

Infelizmente, o terrível desfecho do relacionamento entre Lucas Coelho e Jhonathan Simões resultou em uma tragédia. O assassinato ocorreu por volta das 18h15 do dia 29 de maio, quando Jhonathan foi surpreendido por disparos ao chegar em sua residência, no Bairro Sagrado Coração de Jesus, em Formiga, após o trabalho. Segundo relatos, imagens de câmeras de segurança captaram o momento em que o autor dos tiros, aguardando desde as 17h30, atacou covardemente pelas costas.

Familiares do Jhonathan revelaram que ele havia solicitado uma medida protetiva devido às ameaças e perseguições sofridas por parte do ex-noivo, porém, o pedido foi negado pela Justiça. Segundo Junio Pablo de Moura, primo e irmão de criação de Jonathan, o relacionamento inicialmente tranquilo se tornou abusivo com o tempo, com relatos de perseguições e ameaças constantes.

O Diário do Estado fez contato com autoridades locais para obter informações sobre a medida protetiva negada e aguarda retorno. O pedido de justiça e o relato do sofrimento vivido por Jhonathan são reflexos de uma triste realidade enfrentada por muitas vítimas de violência doméstica. Junio Pablo expressou o desejo de que seu primo não se torne apenas mais um número, clamando por justiça diante do terrível desfecho dessa história.

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