Revelações chocantes: modelo Bruno Krupp e mais cinco réus por espancamento brutal na Lagoa Rodrigo de Freitas. Saiba mais!

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Testemunhas contaram à Polícia Civil detalhes chocantes sobre o espancamento brutal de um jovem na saída de uma boate na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, no mês passado. Entre os agressores estava o modelo Bruno Krupp, que teria gritado para o grupo: “mata ele! É os capetas! Tem que matar! Mata esse filho da puta”. Esse relato está na denúncia do Ministério Público, que tornou réu seis pessoas, incluindo Krupp, por tentativa de homicídio por motivo torpe e meio cruel. A pena, caso sejam condenados, pode chegar a 20 anos de prisão.

O estudante de Direito Pedro Rodrigues, de 25 anos, foi brutalmente espancado após uma pequena discussão no interior da boate. Na saída, ele foi agredido com 22 pisões no rosto e diversos chutes na cabeça, enquanto parte do grupo gritava para que o matassem. Após o espancamento, o jovem ficou um dia internado e quatro dias sem conseguir se mover devido à intensa dor. O modelo Bruno Krupp não agrediu diretamente a vítima, mas incentivou as agressões, segundo o relato das testemunhas.

Além de Krupp, outras pessoas foram denunciadas, incluindo Luma Melo Rajão, que foi vista incentivando a brutalidade e ordenando que o grupo continuasse as agressões. Pedro Vasconcelos do Amaral, líder do bando, foi apontado por pisotear a cabeça do jovem e ainda roubou seu boné após o ataque. As imagens das câmeras de segurança registraram a barbárie cometida pelos criminosos, comprovando a gravidade do ocorrido.

As investigações revelaram que os envolvidos possuíam diversas passagens criminais por estelionato, extorsão, tráfico de drogas, ameaça, dano, lesão corporal, roubo, receptação e tentativa de homicídio. Pedro Vasconcelos do Amaral, conhecido como Rebordão, acumula anotações por roubo, tráfico de drogas, violência doméstica e organização criminosa. A delegada Daniela Terra destacou que são jovens de classe social alta que escolheram o caminho do crime e, consequentemente, podem enfrentar a prisão.

Enquanto as investigações continuam para localizar os demais envolvidos no espancamento, a defesa de Bruno Krupp afirmou que ele não integrava o grupo de agressores e que a dinâmica real do incidente será demonstrada nos autos do processo. O modelo foi preso preventivamente em 2022 após atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim, na Barra da Tijuca. Acusado de homicídio com dolo eventual, Krupp foi solto oito meses depois após conseguir um habeas corpus concedido pelo STJ.

O caso de Bruno Krupp e seus envolvimentos em crimes graves têm chocado a opinião pública. A justiça trabalha para garantir que ele e os demais acusados respondam por seus atos. O desfecho desses processos revelará a gravidade das ações cometidas e a importância de se responsabilizar quem escolhe o caminho da violência e da criminalidade. A sociedade espera por justiça e que casos como esses sejam cada vez mais coibidos e punidos de forma exemplar.

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