Dia do Café é comemorado com recorde na produção

O café, famosa bebida que “tira o sono”, consumida por muitos estudantes universitários e servida no trabalho,  está sendo comemorado internacionalmente hoje (01 de outubro) e tem número recorde nas últimas safras e exportações. Segundo Companhia Nacional de Abastecimento – Conab no 3° Levantamento da Safra de Café de 2018 – setembro 2018, neste ano, a estimativa é que a produção de café no Brasil tenha 59,90 milhões de sacas de 60kg colhidos em uma área em produção de 1,86 milhão de hectares, com produtividade média de 32,17 sacas por hectare.

Ainda segundo a Companhia, no volume previsto para a safra, a produção de café arábica corresponderá a 76,7%, ou seja, 45,94 milhões de sacas e a de conilon a 13,96 milhões de sacas (23,3%). A produtividade do café arábica deverá atingir 30,74 sacas por hectare e o café conilon, 38,01 sacas por hectare, números que representam novo recorde histórico das lavouras de café do nosso País.

No Levantamento de Safra, a Conab atribui o crescimento da produtividade ao ciclo de alta bienalidade (sobretudo em lavouras da espécie arábica), às condições climáticas favoráveis e à utilização de tecnologias, tais como de irrigação, adubação e poda, inclusive pela renovação de parte do parque cafeeiro com cultivares (variedades) mais produtivas. Nesse sentido, vale destacar o esforço do cafeicultor para atualizar seu sistema de cultivo e a contribuição da pesquisa cafeeira, que disponibiliza tecnologias para a cafeicultura.

O café proporciona cerca de 8 milhões de empregos na cadeia produtiva e movimenta, mais de 24,3 bilhões de reais por ano. Para a Conab, a produção do primeiro semestre foi recorde, o que fez com que a organização aumentasse a previsão para 59,9 milhões de sacas de 60 quilos para 2018 (aumento de 3,2% em relação à previsão anterior). Além disso, o levantamento apontou para um aumento de 33,2% na colheita ante 2017.

 

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Meteorologia prevê chuvas volumosas para boa parte do país

O fim de semana terá condições favoráveis a chuvas volumosas nas regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil. Segundo boletim divulgado hoje (22), em Brasília, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um alerta de chuvas intensas foi emitido para a região que vai do Amazonas, passando por Rondônia, Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, sul do Tocantins, Goiás, Pará, Minas Gerais e sul da Bahia.  

Para essas áreas o alerta é de chuva com volume entre 30 e 60 milímetros por hora (mm/h) ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos entre 60-100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Além disso, também estão previstas chuvas com volume entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos que podem chegar até a 60 km/h.  

As pancadas podem ocorrer no Acre e Amazonas; sul do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Chuvas com o mesmo volume são esperadas para o Mato Grosso do Sul, norte de São Paulo, sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Risco reduzido

Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

A Meteorologia também alerta para a ocorrência de acumulado de chuvas no litoral sul paulista, em todo o litoral paranaense e no litoral norte de Santa Catarina. Nessas regiões estão previstas chuvas entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com essas áreas de risco. 

Para a região que abrange a faixa leste da Bahia, incluindo o Recôncavo Baiano, até Sergipe, o Inmet informou sobre a tendência de que uma zona de Convergência do Atlântico Sul se configure a partir de sábado, 23, podendo persistir até terça-feira (26), o que poderá ocasionar volumes expressivos de chuva.

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