Urgente: Marconi cai para 4º lugar na pesquisa Grupom

O Diário do Estado obteve com exclusividade a pesquisa para senador realizada pelo Instituto Grupom, que deveria ter sido publicada no Diário da Manhã, na edição de hoje (02), mas foram divulgados apenas os números para governador e presidente. O levantamento foi feito nos dias 27 e 30 de setembro.

A amostra é a primeira realizada após a Operação Cash Delivery. Que teve como alvo, o candidato a senador Marconi Perillo (PSDB) e Jayme Rincon, então coordenador da campanha do candidato a reeleição ao governo, José Eliton (PSDB). Até então o tucano vinha liderando as pesquisas.

De acordo a pesquisa estimulada o ex-governador Marconi Perillo, caiu para o 4º lugar na disputa pelo Senado Federal, com 23,2%. Quem assumiu a liderança foi o vereador da capital Jorge Kajuru (PRP), com 30,2%. Na segunda colocação está o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PP) que alcançou 30,1%. E em terceira, a atual senadora Lúcia Vânia (PPS), com 28%. Confira outros candidatos logo a baixo:

Espontânea

Segundo o instituto de pesquisa, quando a resposta é de forma espontânea os números são os seguintes para o primeiro voto: Jorge Kajuru (PRP) 16,4% Marconi Perillo (PSDB) 7,7% Vanderlan Cardoso (PP) 5,9% Lucia Vânia (PSB) 3,7% Wilder de Moraes (DEM) 1,2% Luís Cesar Bueno (PT) 0,5% Profa. Geli Sanches (PT) 0,3%. Já no segundo voto os números são esses: Vanderlan Cardoso (PP) 6,7% Lucia Vânia (PSB) 4,8% Jorge Kajuru (PRP) 4,4% Marconi Perillo (PSDB) 3,0% Wilder de Moraes (DEM) 2,0% Agenor (MDB) 0,6% Profa. Geli Sanches (PT) 0,3% Luís Cesar Bueno (PT) 0,1%.

Rejeição
O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) lidera a rejeição. Ele tinha 44% e teve o índice aumentado em 6,4 pontos, passando para 50,4%. A senadora Lúcia Vânia (PSB), oscilou 1,5 pontos negativamente e tem agora 24,6%; Jorge Kajuru tinha 24% de rejeição e agora tem 23,8%; Vanderlan Cardoso estava com 20,6% e agora tem 19%.

Metodologia

A pesquisa realizada pela Grupom Consultoria Empresarial Ltda – CNPJ: 01.096.455/0001-80. Tem registro/protocolo nº GO-07355/2018 e BR-07728/2018-25/09/2018, foi realizada entre os dias 27 a 30 de setembro, entrevistou 861 pessoas, com a margem de erro de 3,34 para mais ou para menos, margem de confiança de 95%, e foi realizada em 41 cidades.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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