Outubro rosa: sintomas e tratamento do câncer de mama em pets

O movimento Outubro Rosa também ajuda a alertar sobre o câncer de mama nos pets. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, estima-se que a incidência em cadelas seja de 45%, e que aproximadamente 30% das gatas sejam diagnosticadas com a doença. Uma das razões para o problema em cadelas é a suscetibilidade às alterações hormonais. “Por isso, o ideal é que elas sejam castradas antes mesmo do primeiro cio. Assim conseguimos prevenir a neoplasia mamária em cerca de 90% dos casos”, afirma a veterinária Karina Mussolino.

O procedimento também diminui os riscos do desenvolvimento do câncer de útero e da piometra, que é uma grave infecção uterina que costuma afetar muitas fêmeas não castradas. Outra medida importante de prevenção é a visita semestral ao veterinário. “O check-up pode ajudar no diagnóstico precoce da doença, o que possibilita o melhor resultado do tratamento, maior chance de cura e recuperação”, orienta a veterinária. Ao notar qualquer carocinho ou nódulo, é fundamental levar o pet ao veterinário.

Foi o que ocorreu com a cachorrinha da médica Paula Rubia de Lucca. “Durante um banho habitual, a funcionária do setor de estética notou um nódulo na mama e me avisou. Isso ajudou que o diagnóstico fosse feito logo no início, para a melhor recuperação da pet, que passou por cirurgia”, conta Paula.

Os principais sintomas:

1 – Caroço na região das mamas

 2 – Inchaço

3 – Dor

4 – Secreção

5 – Odor desagradável

6 – Feridas

7 – Falta de apetite

 8 – Vômito

9 – Apatia

Tratamento

Para confirmar o diagnóstico, o veterinário poderá pedir antes um exame citológico do tumor (punção com agulha fina) e, para definir o grau e se é maligno e benigno, costuma-se fazer o histopatológico (enviar o fragmento removido durante a cirurgia para análise). “Dependendo do tipo do câncer, o tratamento pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou eletroquimioterapia. Mas a cirurgia e a quimioterapia são os meios de tratamento mais utilizados”, informa a Dra. Karina.

Apesar de a quimioterapia ter efeitos colaterais nos animais (como náusea, apatia e perda de peso, entre outros), o sofrimento deles pelo que observamos é menor que o dos seres humanos que passam por esse tipo de tratamento.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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