Ao todos, tiveram condenação confirmada os presos Andrey Pereira da Costa, Gelson Alves dos Santos, Marcondes José dos Santos, Reginaldo Almeida Silva, Tomaz Silva Mota e Eduardo da Cunha Silva
Seis detentos do Presídio de Cristalina, entorno do Distrito Federal, foram condenados por envolvimento na morte de outro detento, que não teve o nome divulgado. Segundo a sentença, a vítima foi espancada, torturada e estuprada até a morte pelos colegas de cela. O júri que condenou os detentos foi realizado no Fórum de Cristalina, e a sessão foi presidida pelo Dr. Carlos Arthur Ost Alencar, do Juizado Cível e Criminal. Ao todos, tiveram condenação confirmada os presos Andrey Pereira da Costa, Gelson Alves dos Santos, Marcondes José dos Santos, Reginaldo Almeida Silva, Tomaz Silva Mota e Eduardo da Cunha Silva.
Segundo a denúncia apresentada ao júri, a vítima havia sido presa em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e colocada na mesma cela que os réus. Quando descobriram o motivo da prisão, os presos da cela começaram a agredir o colega com violência. Consta nos autos que Andrey, Gelson, Marcondes, Reginaldo e Tomaz agrediram a vítima com socos, murros e com um pedaço de madeira retirado de uma das camas da cela.
Em seguida, o grupo amarrou um barbante no órgão genital do detento e o puxou. Os internos ainda obrigaram a vítima a praticar sexo oral e beijar outro detento. Eduardo, um dos condenados, se envolveu no homicídio depois de o detento morrer na cela. De acordo com a denúncia, sua participação se restringiu a lavar o corpo da vítima com água, sabão e água sanitária para tentar esconder os vestígios do crime. Por isto, ele foi condenado apenas por fraude processual. Após a decisão dos integrantes do Tribunal do Júri, o magistrado determinou as seguintes penas. Andrey Pereira da Costa, 26 anos e 6 meses de prisão; Gelson Alves dos Santos, 23 anos e 9 meses de prisão; Marcondes José dos Santos, 20 anos e 3 meses de prisão; Reginaldo Almeida Silva, 30 anos e 2 meses de prisão; Tomaz Silva Mota, 22 anos e 6 meses de prisão; Eduardo da Cunha Silva, 1 ano e 8 meses de prisão.