MP arquiva denúncia cível contra PMs que queimaram cruz em São José do Rio Preto: entenda o caso e suas repercussões

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O Ministério Público (MP) arquivou a denúncia na esfera cível contra os policiais militares do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de São José do Rio Preto (SP). O DE tenta contato com a PM.

Em relação ao vídeo que circulou na internet mostrando policiais militares queimando uma cruz em São José do Rio Preto (SP), o MP decidiu pelo arquivamento da denúncia contra os agentes envolvidos. De acordo com o promotor de Justiça Sérgio Clementino, o arquivamento ocorreu na esfera cível, excluindo assim crimes e infrações administrativas.

As imagens que foram publicadas inicialmente no Instagram do Baep geraram críticas entre os internautas. O quadro se agravou a ponto do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) tomar medidas em relação à gravação polêmica que mostrava policiais queimando uma cruz.

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) encaminhou a denúncia à Organização das Nações Unidas (ONU) relacionada à conduta dos policiais militares de São José do Rio Preto. O episódio, que envolvia uma cerimônia de encerramento de treinamento, teve semelhanças apontadas com práticas associadas a grupos supremacistas.

A corporação da Polícia Militar se manifestou justificando que o vídeo demonstrava simbolicamente a superação dos limites enfrentados durante o treinamento. No entanto, diante da repercussão negativa, o vídeo foi retirado da rede social para evitar confusões. Essa ação foi comunicada pelo comandante do Baep, tenente-coronel Costa Junior, em pronunciamento público.

O vídeo em questão fazia parte da cerimônia para novos policiais que seriam integrados à unidade após o término do treinamento. O tenente-coronel Costa Junior afirmou que esse tipo de ato era considerado rotineiro dentro da corporação e possuía o propósito de valorizar o esforço dos policiais. Elementos simbólicos presentes na cerimônia tinham significados dentro dos princípios da Polícia Militar.

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