Goiás pode ser punido por gritos homofóbicos dos torcedores

A torcida do time do Goiás exagerou nos gritos durante o jogo contra Londrina, realizado pelo Campeonato Brasileiro da Série B que teve a arbitragem de Antônio Dib Morais (PI).  A sumúla do confronto válido pela 30ª Rodada da competição, traz  gritos homofônicos direcionados ao goleiro Vagner do time paranaense.

Após as ofensas feitas para o goleiro do Londrina, o placar eletrônico do Estádio Olímpico pediu que o adversário fosse respeitado, fato que também foi relatado na súmula da partida que terminou empatada em zero a zero.

O caso começa a ser levado a julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e vai trazer punição aos clubes.  De acordo com o Dr. João Vicente, advogado do Goiás Esporte Clube a agremiação entrará na pauta do STJD. “Conhecendo o histórico, vai ser feita uma denúncia. Mas por tudo que a gente fem feito e pela baixíssima gravidade do ocorrido, tenho certeza na absolvição”, disse o jurista em entrevista a Rádio Sagres 730.

A multa imposta pelo STJD para atitudes homofônicas por parte de torcedores nos jogos, varia de R$ 100 a R$ 100 mil.

Relato na Súmula

“Aos 35 minutos do 1º tempo, no momento em que era mostrado um cartão amarelo ao goleiro da equipe do Londrina EC sr. Vagner Antonio Brandalise, e a partida sendo reiniciada, a torcida do Goiás EC. começou a gritar “goleiro viado, goleiro viado” isso ocorreu no período de 36 a 39 minutos do 1º tempo. Cabe informar que no intervalo da partida, o telão no estádio solicitou aos torcedores que não mais fizessem esse tipo de ação. O 2º tempo transcorreu sem mais nenhuma atitude hostil da torcida”.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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