Ibope para Senado indica empate técnico em 17 estados e no DF

O MDB, do presidenciável Henrique Meirelles, tem 8 candidatos em 1º ou em 2º lugar

Levando em conta os estados em que o 1º colocado está isolado dos demais ou empatado tecnicamente apenas com o 2º e, portanto, desconsiderando os candidatos que estão em 2º mas empatados com o 3º ou outros que vêm abaixo, o cenário é o seguinte. Em 2018, há duas vagas para o Senado em disputa por estado e no Distrito Federal (DF). Assim, os dois primeiros colocados em uma dessas unidades serão eleitos.

Considerando a margem de erro:

  • Em 9 estados, os dois primeiros estão isolados dos demais candidatos: Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul;
  • Em outros 12 estados e no Distrito Federal, há empate técnico na disputa pela segunda vaga. Isso ocorre no Acre, no Amazonas, na Bahia, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Rondônia, em Sergipe, em São Paulo e no Tocantins, além do DF;
  • Em 5 estados, há empate técnico entre três ou mais candidatos que estão mais bem posicionados nas pesquisas. Isso quer dizer que, considerando a margem de erro, não há nenhum concorrente isolado nem na primeira nem na segunda colocação. São eles: Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina.

Levando em conta os candidatos que estão em 1º e 2º lugar e não estão em empate técnico com o 3º ou outros que vêm abaixo, o cenário é o seguinte:

  • O MDB, do presidenciável Henrique Meirelles, tem 8 candidatos em 1º ou em 2º lugar;
  • O PT, do presidenciável Fernando Haddad, tem 6 candidatos em 1º ou em 2º lugar;
  • O PSB tem 5 candidatos em 1º ou em 2º lugar;
  • O PSDB, de Geraldo Alckmin, tem 3 candidatos em 1º ou em 2º lugar;
  • O PR tem 2 candidatos isolados em 1º lugar;
  • O DEM tem 2 candidatos em 1º lugar. Um deles está tecnicamente empatado com o 2º colocado, mas ambos estão isolados na disputa.
  • O PDT, de Ciro Gomes, e a Rede, de Marina Silva têm 1 candidato cada um em 1º lugar (e nenhum em 2º isolado dos que estão abaixo);
  • O PP tem 1 candidato em 1º lugar. Ele está empatado tecnicamente com o 2º, mas ambos estão isolados dos demais;
  • O PSD tem 1 candidato em 1º lugar;
  • O PTB também tem 1 candidato em 1º lugar. Ele está tecnicamente empatado com o candidato do PT, que está em 2º, mas ambos estão isolados na disputa.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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