MP realiza operação contra compra de votos na região Sudoeste de Goiás

No local também foi encontrado um bolo de dinheiro no valor de R$ 4 mil em espécie, todos em notas de R$ 50

O Ministério Público Eleitoral realizou, na manhã desta quinta-feira (4), uma operação para apurar denúncia de compra de votos na cidade de Acreúna e no distrito de Arantina, na região Sudoeste de Goiás. A ação é comandada pelo promotor eleitoral Sandro Halfeld Barros, que também é titular da 1ª Promotoria de Justiça de Acreúna. A operação foi deflagrada após o MP ter recebido denúncias por parte de uma vereadora de Acreúna, noticiando que pessoas ligadas à campanhas de um candidato a deputados estadual e também a um candidato a deputado federal estariam realizando compra de votos junto a eleitores tanto de Acreúna quanto de Arantina.

De acordo com a denúncia, um vereador da cidade de Acreúna, ao lado de alguns asseclas que atuavam em ambas localidades, estariam realizando compra de votos em benefício dos dois candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, indo de casa em casa e oferecendo R$ 150,00 por voto, com a promessa de adição de mais R$ 50,00 após as eleições deste domingo. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Eleitoral na casa dos suspeitos. Três equipes atuam na operação que conta com o auxílio do delegado Daniel Gustavo Gonçalves de Moura e de agentes da Polícia Civil de Goiás.

Em duas residências, o promotor encontrou materiais que corroboraram com a suspeita de compra de votos. Na casa de um dos suspeitos, em Acreúna, uma das equipes encontrou uma agenda com diversas anotações suspeitas que indicam claramente contabilidade de compra de votos. Em outra residência, de aparência mais humilde, as equipes do MPE e Polícia Civil encontraram praticamente um comitê eleitoral montado, com diversos materiais de campanha dos dois candidatos, tais como santinhos e cartazes. No local também foi encontrado um bolo de dinheiro no valor de R$ 4 mil em espécie, todos em notas de R$ 50. Ainda durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram munições na casa de um dos suspeitos. Com isso, foi realizado um auto de prisão em flagrante, pois o mesmo não tinha autorização para ter o material em sua casa.

 

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MP REALIZA OPERAÇÃO CONTRA COMPRA DE VOTOS NA REGIÃO SUDOESTE DE GOIÁS ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O Ministério Público Eleitoral realizou, na manhã desta quinta-feira (4), uma operação para apurar denúncia de compra de votos na cidade de Acreúna e no distrito de Arantina, na região Sudoeste de Goiás. A ação é comandada pelo promotor eleitoral Sandro Halfeld Barros, que também é titular da 1ª Promotoria de Justiça de Acreúna. A operação foi deflagrada após o MP ter recebido denúncias por parte de uma vereadora de Acreúna, noticiando que pessoas ligadas à campanhas de um candidato a deputados estadual e também a um candidato a deputado federal estariam realizando compra de votos junto a eleitores tanto de Acreúna quanto de Arantina. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ De acordo com a denúncia, um vereador da cidade de Acreúna, ao lado de alguns asseclas que atuavam em ambas localidades, estariam realizando compra de votos em benefício dos dois candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, indo de casa em casa e oferecendo R$ 150,00 por voto, com a promessa de adição de mais R$ 50,00 após as eleições deste domingo. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Eleitoral na casa dos suspeitos. Três equipes atuam na operação que conta com o auxílio do delegado Daniel Gustavo Gonçalves de Moura e de agentes da Polícia Civil de Goiás. (Por: Isabel Cristina, Diário do Estado). ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Mais informações no link da bio! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ #jornaldiariodoestado #Eleicoes2018 #DEnaseleicoes #MP #compradevoto #Goias

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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