Caso do assassinato de funcionários de ferro-velho em Salvador: Cinco testemunhas ouvidas na primeira audiência com suspeito presente

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Cinco testemunhas foram ouvidas durante a primeira audiência do caso do assassinato de funcionários de ferro-velho em Salvador. O suspeito de ser mandante do crime, dono do estabelecimento, estava presente no julgamento. Mesmo tendo se entregado na semana passada, o empresário foi liberado para responder em liberdade. A sessão aconteceu sete meses após o desaparecimento dos jovens Paulo Daniel Pereira e Matusalém Silva Muniz, que saíram de casa para trabalhar como diaristas em um ferro-velho no bairro de Pirajá, em Salvador.

Durante a audiência, cinco testemunhas de acusação prestaram depoimento em Salvador. Apesar dos corpos dos funcionários ainda não terem sido encontrados, a Polícia Civil os considera mortos. O empresário Marcelo Batista da Silva, como suspeito de ser o mandante do crime, e o soldado da Polícia Militar Josué Xavier estão sendo investigados pelo envolvimento nas mortes. Ambos estavam presentes na audiência realizada no Fórum Criminal de Salvador, que durou cerca de quatro horas.

O desaparecimento dos jovens ocorreu em novembro de 2024, e as buscas realizadas pelos policiais e bombeiros militares não resultaram na localização dos corpos. Em março deste ano, o Ministério Público da Bahia denunciou o empresário e o soldado da Polícia Militar pelos homicídios dos funcionários. Os crimes foram considerados motivados por razões torpes e com a ocultação dos cadáveres. A Justiça da Bahia acatou a denúncia do MP-BA em março, tornando os acusados réus no processo.

Marcelo, que estava foragido, se apresentou à Justiça na semana passada e recebeu liberdade provisória com medidas cautelares. O caso gerou grande repercussão na mídia local e nacional. Os próximos passos incluem a realização de novas audiências para ouvir os demais envolvidos no caso do ferro-velho em Salvador. A investigação segue em andamento, e a justiça busca esclarecer detalhes sobre o desaparecimento e assassinato dos funcionários. A comunidade aguarda por justiça e pelo esclarecimento completo do caso.

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