Ronaldo Caiado é eleito governador por Goiás

Caiado é médico ortopedista, e disputou a primeira eleição para Deputado Federal, onde foi eleito por 5 mandatos

Ronaldo Caiado (DEM) foi eleito governador de Goiás neste domingo (7). Com 82% das urnas apuradas, às 19h26, Caiado obteve 60,63% dos votos válidos, ou 1.467.896 votos, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele derrotou o candidato Daniel Vilela (MDB), que obteve 16,9% dos votos, 389.544 e Zé Eliton (PSDB), que obteve 13,10% dos votos válidos, ou 317.205  votos. Os três candidatos disputaram, durante a campanha eleitoral, os três primeiros lugares para a disputa.

Trajetória

O governador eleito nasceu no dia 25 de setembro de 1949, em Anápolis. Ele é ligado às causas rurais, um dos principais assuntos levantados por Caiado sempre foi a agricultura e a pecuária. Foi presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na Câmara dos Deputados e criador da Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária, conhecida como “bancada ruralista”.

Em 1989, obteve apenas 0,68% dos votos como candidato a presidente da República pelo PSD. Já em 1991, ocupou seu primeiro cargo político como deputado federal por Goiás. Em 1994 também concorreu ao cargo de governador de Goiás, recebendo 23% dos votos validos. Foi reeleito em 2003, 2007 e 2011.

Caiado foi eleito senador por Goiás, em 2015 com 1,2 milhão de votos. Em 2016, tornou-se líder da bancada do DEM no Senado Federal. É também presidente do DEM no Estado de Goiás e vice-presidente nacional do partido. Caiado é médico ortopedista, e disputou a primeira eleição para Deputado Federal, onde foi eleito por 5 mandatos. Em 2015, se tornou Senador da República e líder da bancada do Democratas (DEM).

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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