Condenado por matar Luana Marcelo, Reidimar Silva Santos recebeu uma sentença de mais de 26 anos de prisão por matar Thaís Lara, uma adolescente de apenas 13 anos, em Goiânia. O crime que resultou na condenação do auxiliar de pedreiro envolveu os delitos de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, tendo Thaís desaparecido em 2019. A tragédia se desenrolou no Setor Madre Germana II, chocando a comunidade e as autoridades locais.
Thaís Lara foi a segunda vítima de Reidimar, que já havia sido condenado anteriormente a 30 anos de prisão pelo homicídio de Luana Marcelo Alves, de 12 anos. A sequência de crimes cometidos pelo réu levou à sua condenação por homicídio qualificado e ocultação de cadáver no caso de Thaís Lara. A gravidade e a crueldade dos atos foram fundamentais para a extensão da pena imposta pela justiça.
O DE não conseguiu localizar a defesa de Reidimar Silva Santos até o momento da última atualização sobre o caso. A condenação do réu levou em consideração diversos qualificadores, como a defesa da vítima, o motivo fútil e o meio cruel utilizado para a execução do crime. O julgamento foi marcado por detalhes chocantes que aumentaram a pena do acusado, refletindo a gravidade dos atos cometidos.
No desenrolar do julgamento, foi revelado que Reidimar apresentava um quadro compatível com transtorno de personalidade dissocial. A análise pericial indicou que o réu podia ser frio de ânimo e não demonstrava arrependimento por suas ações. A defesa conseguiu evitar a condenação por fraude processual, além de obter uma diminuição da pena por conta da confissão do crime por parte de Reidimar.
A tragédia envolvendo Thaís Lara e Luana Marcelo expôs não apenas a crueldade dos crimes cometidos por Reidimar, mas também a dor e a perda das famílias das vítimas. A justiça determinou que o réu cumprirá sua pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), mas a defesa já anunciou que recorrerá da decisão. O cenário de horror criado por Reidimar continuará a impactar a sociedade e as famílias envolvidas por muitos anos.
Reidimar foi responsável não apenas por tirar a vida de duas jovens inocentes, mas também por privar suas famílias do direito de se despedirem e prestarem suas homenagens aos entes queridos. Seu histórico de crimes hediondos e a maneira como agiu nos dois casos levaram a uma sentença severa por parte da justiça. A comunidade de Goiânia foi profundamente abalada por essas tragédias, que deixaram marcas indeléveis.