DF e mais 13 estados terão segundo turno

Para candidatos em 13 estados e no Distrito Federal, haverá disputa, nos próximos 20 dias, de olho no segundo turno (dia 28 de outubro) e com algumas peculiaridades, a participação de nomes que não eram apontados entre os favoritos e outros que estavam na liderança e perderam o privilégio na abertura das urnas.

Em Minas Gerais, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro haverá segundo turno com candidatos em primeiro lugar que não apareciam entre os favoritos.

Em Minas, o candidato do Novo, Romeu Zema, conquistou o primeiro lugar, desbancando o governador, o petista Fernando Pimentel, que não conseguiu chegar ao segundo turno, e retirando do tucano Antonio Anastasia o favoritismo.

No Rio de Janeiro, o candidato do PSC, Wilson Witzel, derrotou o ex-prefeito Eduardo Paes (MDB) e retirou do segundo turno o senador e ex-jogador de futebol Romário (Podemos).

No Distrito Federal, houve uma surpresa: Ibaneis, do MDB, que não aparecia nas pesquisas de intenção de votos, foi para a primeira posição, mas o atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), que aparecia em terceiro, conseguiu passar para o segundo turno.

Partidos

Com base nos dados divulgados, o PT e PSB elegeram três governadores cada. O DEM conquistou dois governos. Legendas que só obtiveram um eleito foram MDB, PP, PSD, PHS, PC do B.

Como a disputa ainda não acabou, o quadro partidário ainda pode mudar, considerando ainda que há alianças e acordos negociados para o segundo turno e os futuros governos.

Vitoriosos

Governadores de 13 estados saíram vitoriosos no primeiro turno: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná e Tocantins.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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