Mercado imobiliário na Baixada Santista: vendas caem quase 10% e locações aumentam, aponta Creci-SP

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Vendas de imóveis na Baixada Santista têm queda de quase 10%; locações aumentam, diz Creci-SP

De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, a queda nas vendas de imóveis na Baixada Santista, no litoral paulista, foi de 9,97% em maio em comparação com abril. Enquanto isso, as locações registraram um aumento de 45,85%. Esse cenário é reflexo de ajustes no mercado e das condições de financiamento que têm impactado o setor imobiliário da região.

Durante o ano, as vendas acumulam uma queda de 55,33%, segundo projeções do Creci-SP. Os investimentos em infraestrutura, turismo e logística têm sido apontados como os fatores impulsionadores do setor de locação na Baixada Santista, proporcionando um aumento significativo nesse segmento. Enquanto as vendas enfrentam desafios, as locações têm demonstrado maior dinamismo.

O perfil das vendas mostra que, em maio, os apartamentos representaram 65% das vendas, enquanto as casas ficaram com 35%. A maioria dos imóveis vendidos apresentava 2 dormitórios, com área útil de até 100 m² e valores médios na faixa de R$ 300 mil. Quanto à localização, as vendas estavam distribuídas em regiões nobres, periféricas e centrais, demonstrando a diversidade de opções no mercado imobiliário da Baixada Santista.

O pagamento à vista foi a opção escolhida por 37,5% dos compradores, enquanto o financiamento representou 13,8% via Caixa Econômica Federal e 26,3% por outros bancos. Além disso, 20% dos negócios foram fechados diretamente com os proprietários, evidenciando a flexibilidade nas formas de pagamento no mercado imobiliário da região. Esse cenário mostra que tanto quem busca qualidade quanto quem prioriza preço continuam ativos no mercado.

No segmento de locações, a pesquisa revela que a maioria dos imóveis alugados possuem dois dormitórios, área útil de até 100 m² e valores de aluguel entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. As garantias mais utilizadas foram o depósito caução (64,5%), o seguro fiança (21,1%) e o fiador tradicional (2,6%). A região periférica foi a que concentrou a maior parte das locações, seguida pelo centro e áreas nobres, indicando uma demanda diversificada na Baixada Santista.

É importante ressaltar que, apesar da queda nas vendas de imóveis, o mercado de locação tem se mostrado promissor na região. Com a busca por equilíbrio entre conforto e custo, as famílias têm encontrado opções que atendem às suas necessidades. O aumento nas locações pode ser atribuído aos investimentos em infraestrutura, turismo e logística, que têm impulsionado esse mercado na Baixada Santista, evidenciando a resiliência do setor imobiliário local.

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