Em um depoimento à polícia exibido no Fantástico no domingo (22), Elves de Bem Crescêncio, piloto do balão que caiu em Praia Grande (SC), detalhou o acidente fatal que tirou a vida de oito pessoas no sábado (21). Segundo Crescêncio, aproximadamente três minutos após a decolagem, ele sentiu um forte cheiro de queimado. O piloto relatou que as chamas começaram a surgir na capa do tanque de gás, levando à tragédia.
O relato de Crescêncio lança luz sobre os momentos angustiantes vividos a bordo do balão antes da queda. Com os oito ocupantes a bordo, incluindo o piloto, a situação se deteriorou rapidamente após a detecção inicial do problema. O piloto tentou controlar a situação, mas em vão. As chamas se espalharam e o balão acabou caindo em Praia Grande, resultando no trágico desfecho.
A revelação das circunstâncias que antecederam o acidente lança questionamentos sobre as medidas de segurança adotadas e se o incidente poderia ter sido evitado. Com a narrativa detalhada de Crescêncio, os investigadores têm mais informações para determinar as causas da queda e avaliar responsabilidades.
A comoção causada pela tragédia e a perda de vidas levantam questões sobre a regulamentação e fiscalização do setor de balonismo. A segurança dos passageiros e tripulantes deve sempre ser prioridade, e acidentes como esse reforçam a importância de protocolos rígidos e procedimentos de emergência bem definidos.
À medida que mais detalhes emergem do depoimento do piloto, familiares das vítimas e o público em geral buscam respostas e buscam garantias de que medidas serão tomadas para prevenir acidentes semelhantes no futuro. A investigação em curso é crucial para esclarecer o ocorrido e implementar mudanças necessárias para evitar tragédias como essa.