A área do aeroporto de Fernando de Noronha onde o avião atolou ainda não foi recuperada, e a obra está com atrasos significativos. O trabalho de recapeamento teve início em setembro de 2024 e teve a primeira etapa concluída em março deste ano. Segundo informações fornecidas pelo governo de Pernambuco, a próxima fase deve começar no segundo semestre.
O incidente ocorreu quando um avião da Azul ficou atolado no pátio de estacionamento do aeroporto de Fernando de Noronha. A aeronave afundou no solo devido a uma falha no asfalto, resultando em momentos de tensão para os passageiros e tripulantes. A região ainda não passou pela recuperação prevista na obra de recapeamento da pista do aeroporto, que sofreu uma série de contratempos.
A obra, com um orçamento estimado em R$ 60 milhões, teve início em setembro de 2024 e, após diversos adiamentos, teve sua primeira etapa finalizada em março deste ano. Essa fase inicial incluiu a reforma do eixo central da extensa pista do aeroporto, que possui 1.845 metros de comprimento ao todo.
A próxima etapa da obra abrangerá a reestruturação das pistas de taxiamento e do pátio de aeronaves e está programada para começar no início do segundo semestre deste ano, de acordo com o cronograma da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco (Semobi), responsável pela execução do serviço.
A necessidade dessa obra no aeroporto de Fernando de Noronha surgiu devido à proibição estabelecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com a interdição dos aerojatos na ilha devido aos problemas de segurança na pista, companhias aéreas como a Azul e a Gol tiveram que ajustar suas operações. A Voepass também passou a oferecer voos para a ilha até ter suas atividades suspensas em todo o Brasil em março de 2025.
Os atrasos na execução da obra foram frequentes, com o cronograma sendo constantemente postergado. Desde dezembro de 2022 até março de 2025, diversos prazos foram divulgados e adiados, gerando um impacto significativo no andamento dos trabalhos de recapeamento do aeroporto de Fernando de Noronha. A conclusão da primeira fase da reforma permitiu a retomada dos voos comerciais em aeronaves maiores, após a suspensão imposta pela Anac.