HMI e Huapa abrem inscrições para residências médica

A seleção será realizada em duas fases: prova objetiva e análise de currículo

O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) e o Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) estão com inscrições abertas para o Programa de Residências Médica das unidades até o dia 19 de outubro (sexta-feira). Estão sendo oferecidas 28 vagas para oito especialidades.

Para o HMI, são dez para Pediatria; seis para Ginecologia e Obstetrícia; duas vagas para Medicina Intensiva Pediátrica; três para Neonatologia e duas para Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia. Já para o Huapa, duas vagas para Cirurgia Geral; uma para Anestesiologia; e duas para Ortopedia e Traumatologia.

A duração de cada residência varia de dois a três anos. As inscrições custam R$ 400 e devem ser realizadas somente no site do Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás, onde o edital está disponível para consulta. A seleção será realizada em duas fases: prova objetiva e análise de currículo.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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