Morte de brasileira em trilha na Indonésia choca o mundo: tragédia no vulcão do Monte Rinjani repercutida internacionalmente

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‘Tragédia no vulcão’: imprensa internacional repercute morte de brasileira que
caiu em trilha na Indonésia

Corpo de Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrado pelas equipes de resgate
nesta terça-feira (24) – quatro dias após queda em trilha do Monte Rinjani.

A imprensa internacional repercutiu nesta terça-feira (24) a notícia da morte da
brasileira Juliana Marins, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado nas
proximidades de um vulcão na Indonésia.

No último sábado (21), Juliana caiu em um penhasco na trilha rumo ao cume do
Monte Rinjani, no país asiático. Foram quatro dias de operação de resgate, que,
segundo o Itamaraty, foi dificultado pelas condições meteorológicas na região.

Nesta terça, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana
Marins estava, mas ela foi encontrada sem vida, segundo familiares.

Veja abaixo a reação de veículos de diversos países ao redor do mundo:

THE SUN, REINO UNIDO

O tabloide britânico “The Sun” informou que Juliana estava desaparecida há
quatro dias, período em que equipes de resgate tentaram localizá-la.

O jornal destacou o caso com a manchete “Tragédia no vulcão” e informou que
Juliana fazia trilha em um pequeno grupo quando perdeu o equilíbrio e despencou
de uma altura superior a 480 metros.

DAILY MAIL, REINO UNIDO

Outro tabloide britânico, o “Daily Mail”, também noticiou a morte da brasileira
que foi encontrada sem vida após cair dentro da cratera do vulcão Mount Rinjani,
na Indonésia. Na matéria, o veículo destacou que a jovem escorregou durante a
trilha no último dia 21 de junho e despencou cerca de 300 metros até uma área de
difícil acesso na ilha de Lombok.

Ainda de acordo com o jornal, ela chegou a ser vista por turistas que ouviram
seus gritos de socorro. A confirmação da morte foi feita por familiares por meio
de uma postagem nas redes sociais.

CLARÍN, ARGENTINA

O jornal argentino Clarín destacou a morte da jovem Juliana Marins. Além da
cobertura sobre a busca, o veículo informou que o parque nacional foi fechado
temporariamente a turistas para facilitar as operações de resgate, que
envolveram seis equipes especializadas e dois helicópteros em meio a neblina e
terreno instável.

“Enfrentando condições extremas, em terrenos perigosos e condições climáticas
difíceis, com muita neblina, seis equipes especializadas e dois helicópteros a
procuraram na manhã de terça-feira”, afirmou a reportagem, que também trouxe um
mapa do local do acidente.

Juliana era de Niterói (RJ), formada em Publicidade pela UFRJ, e viajava sozinha
pela Ásia desde fevereiro.

NOTA DO GOVERNO

Na nota divulgada, o Itamaraty disse que a embaixada do Brasil em Jacarta
mobilizou as autoridades locais para o resgate e acompanhava os trabalhos de
busca desde que foi informada da queda de Juliana no Monte Rinjani.

“O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da
turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, afirmou o
Itamaraty.

No último domingo (22), o Fantástico, da TV Globo, mostrou que até o embaixador
do Brasil na Indonésia, George Monteiro Prata, repassou informações falsas à
família de Juliana, acreditando serem verdadeiras.

Os relatos incorretos teriam sido passados por autoridades locais.

A TRAGÉDIA

Família diz que brasileira na Indonésia morreu

Natural de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela
UFRJ e atuava como dançarina de pole dance.

Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia e já havia visitado Filipinas,
Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Na Ilha de Lombok, vizinha a Bali, fica o Monte Rinjani, vulcão ainda ativo que
se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago.

O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21) na Indonésia, meio da tarde de
sexta (20) no Brasil. Juliana e mais 6 turistas pegaram a trilha, auxiliados por
2 guias, segundo as autoridades do parque.

A família de Juliana afirma que ela foi abandonada pelo guia por mais de 1 hora
antes de sofrer o acidente.

“O guia seguiu com o grupo até o cume que eles iam alcançar, e Juliana ficou
sozinha por mais de uma hora”, acrescentou Mariana.

Segundo informações do parque, Juliana teria entrado em desespero. “Ela não
sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque viu que
ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá embaixo”, relata a
irmã da brasileira.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, o guia Ali Musthofa, de 20 anos, confirmou os
relatos da imprensa local de que aconselhou a niteroiense a descansar enquanto
seguia andando.

Ele afirmou, no entanto, que o combinado era apenas esperá-la um pouco mais à
frente da caminhada.

Segundo Ali, que atua na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Rinjani
duas vezes por semana, ele ficou apenas “três minutos” à frente de Juliana e
voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira para chegar ao ponto
de encontro.

Em atualização.

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