Bonecos gigantes de Olinda se vestiram de matutos, em vez de suas fantasias habituais de carnaval, para participar de um cortejo de São João animado, liderado pelo boneco de Luiz Gonzaga. O desfile percorreu as ladeiras do Sítio Histórico, arrastando tanto turistas como moradores locais, que se encantaram com as cores, música e tradição presentes no evento.
O cortejo dos bonecos gigantes de Olinda é uma tradição que mistura elementos do frevo e do forró, destacando figuras emblemáticas como Maria Bonita, representando a liderança feminina no cangaço, e o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. As ruas estreitas e históricas da cidade proporcionaram o cenário perfeito para essa celebração cultural, que atraiu a atenção de todos que estavam presentes.
Sophia Siqueira Matias, uma bailarina e passista local, incorporou o espírito de Maria Bonita, trocando o xaxado pela sombrinha de frevo. Ela ressaltou a importância da personagem como símbolo de resistência e liderança, inspirando gerações até os dias atuais. A mistura de ritmos proporcionada pela orquestra presente no cortejo animou ainda mais os participantes, incluindo Patrícia Deus e Girlaine Pernambuco, que desfrutaram da alegria contagiante da festa.
O percurso do desfile começou no Largo de Guadalupe e seguiu por diversas ruas emblemáticas de Olinda, culminando na Praça do Carmo. Os bonecos gigantes, com suas roupas de matutos e estampas xadrez, foram o destaque do evento, celebrando a tradição junina com muita animação e descontração. A fusão de elementos do carnaval com o São João deu um toque especial à festividade, que é marcada pela alegria e pela diversidade cultural.
O cortejo foi registrado por diversas pessoas, que compartilharam nas redes sociais a atmosfera festiva e colorida do evento. A presença dos bonecos gigantes de Olinda é uma das atrações mais esperadas durante as comemorações juninas na cidade, reunindo moradores e visitantes em um momento único de celebração da cultura popular. A homenagem a Luiz Gonzaga e Maria Bonita resgata a história e as tradições locais, mantendo viva a memória desses ícones do folclore nordestino.
