Polícia Civil prende quadrilha de desmanche de veículos em Barretos (SP) com movimentação de R$ 13 milhões

policia-civil-prende-quadrilha-de-desmanche-de-veiculos-em-barretos-sp-com-movimentacao-de-r24-13-milhoes

Diário do Estado prende quadrilha que movimentou R$ 13 milhões com desmanche de veículos no interior de SP

Grupo atuava na região de Barretos (SP), onde desmanche clandestino foi lacrado. Operação cumpriu cinco mandados de prisão, contra três mulheres e dois homens, nesta quarta (25).

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (25) um grupo suspeito de receptação, desmanche de veículos e lavagem de dinheiro na região de Barretos (SP). A quadrilha movimentou cerca de R$ 13,9 milhões com o esquema criminoso entre 2018 e 2023.

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária, sendo quatro em Barretos e um, no presídio de Frutal (MG), onde um dos investigados já estava preso por outros crimes. Os presos são:

– Mulher de 61 anos – presa no bairro Monte Alegre, em Barretos;
– Mulher de 37 anos – presa no bairro San Diego, em Barretos;
– Homem de 40 anos e esposa, de 35 anos – presos em área rural da Rodovia Assis Chateaubriand, onde funcionava o desmanche clandestino;
– Homem de 39 anos – já estava preso no Presídio de Frutal.

Ainda durante a ação, foram apreendidos dois veículos e quantia em dinheiro. O desmanche clandestino, por sua vez, foi lacrado.

Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de bens, direitos e valores dos investigados, na quantia total de R$ 11.508.850,27, correspondentes ao patrimônio estimado sem origem declarada.

A operação, chamada de “Elo Quebrado”, contou com equipes da Polícia Civil de Barretos, Colina (SP) e Jaborandi (SP), além de agentes do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran).

A investigação começou em abril de 2023, quando uma outra operação, essa visando o combate a furtos e roubos de veículos, revelou o desmanche clandestino. Na ocasião, foram encontrados no local diversos chassis de caminhão com números suprimidos, cabines com plaquetas arrancadas e peças automotivas alvo de crime.

No decorrer das apurações, a Polícia Civil identificou uma organização criminosa estruturada em núcleos específicos, com o comando do desmanche, além de operadoras jurídicas que emprestavam nomes para empresas fictícias e braço financeiro especializado em lavagem de dinheiro.

O grupo irá responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 18 anos de prisão. O Diário do Estado não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos.

“As investigações prosseguem para identificar outros possíveis membros da organização criminosa e esclarecer a extensão completa das atividades ilícitas”, completou a Polícia Civil.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp