HGG alerta sobre influência da obesidade no câncer de mama

Em apoio a campanha Outubro Rosa e o Dia Mundial de Combate à Obesidade, o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) promove nesta quinta-feira (11), mais uma edição do projeto Saúde na Praça, com o  tema  “Obesidade como fator de risco para câncer de mama”. O evento será realizado na Praça Abrão Rassi, Setor Oeste, em Goiânia. Os atendimentos serão abertos para comunidade das 7 às 12 horas.

Além dos serviços gratuitos de aferição de pressão arterial, teste de diabetes e cálculo de Índice de Massa Corpórea (IMC), orientações de nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, estão previstos ainda para as mulheres acima de 40 anos, instruções de como realizar o autoexame de mama em tenda privativa, para proporcionar mais conforto e privacidade a elas.

De acordo com a mastologista do HGG, Érika Pereira de Souza e Silva, o câncer de mama é hoje o câncer mais comum entre as mulheres em praticamente todo o mundo. “Em função disso iniciou-se o Outubro Rosa, que é um movimento internacional para conscientizar a população da necessidade do diagnóstico e tratamento precoces do câncer de mama. Neste mês, vários países e diversos setores da sociedade fazem campanhas com intuito de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce na redução na morbimortalidade da doença e o HGG, não poderia ficar fora desta importante campanha”, declarou.

Câncer de mama

 O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.

Entre as causas desse tipo de câncer está a idade, que é um dos mais importantes fatores de risco para a doença- cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. Outros fatores que aumentam o risco da doença são: obesidade e sobrepeso após a menopausa; sedentarismo; consumo de bebida alcoólica; exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-x); não ter tido filhos; não ter amamentado; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos, entre outros.

Sintomas

 É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; saída espontânea de líquido dos mamilos.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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