Servidora de Recursos Humanos é afastada sob suspeita de ter lucrado R$ 19 mil forjando aumento de horas em seu próprio ponto na fundação de Ponta Grossa.
A polícia alega que a servidora concursada fraudou o controle de sua jornada durante dois anos e meio e que o esquema foi descoberto pela própria prefeitura. O DE busca identificar a defesa da suspeita.
A mulher foi indiciada por fraude e desvio de dinheiro público. Uma servidora concursada da Prefeitura de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, foi afastada de seu cargo. Ela estava forjando aumento de jornada no próprio ponto para obter adicionais no salário. O delegado Derick Moura Jorge, encarregado do caso, informou sobre as fraudes cometidas por ela.
Segundo as investigações, a mulher lucrou mais de R$ 19,1 mil dos cofres públicos, simulando que realizava horas extras e ficava de sobreaviso no sistema, além de excluir as marcações de entrada e saída do intervalo de almoço para gerar pagamentos indevidos de horas intrajornada.
A suspeita, de 36 anos, atuava no Departamento de Recursos Humanos da Fundação Municipal de Saúde desde 2013. Em 2022, as fraudes começaram e seguiram até abril de 2025. A prefeitura descobriu o esquema e abriu um processo de sindicância administrativa, resultando no registro de um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil.
Após a conclusão da sindicância, a Procuradoria Trabalhista do Município atua na demissão por justa causa da servidora. A Prefeitura de Ponta Grossa e a Fundação Municipal de Saúde reiteraram seu compromisso com a ética, transparência e zelo pelos recursos públicos.
A mulher foi indiciada por três crimes e teve seus bens bloqueados. O Ministério Público avalia formalizar a denúncia criminal. Medidas cautelares foram aplicadas para impedir a continuidade criminosa da suspeita. O DE investiga a defesa da servidora.
A ação da suspeita consistia em modificar seu próprio ponto no sistema de controle de jornada dos servidores sem autorização. Utilizando sua matrícula funcional, ela simulava horas extras, sobreaviso e horas intrajornada indevidas. A investigação documentou as fraudes por meio dos logs automáticos do sistema.