Brasileiros no Irã enfrentam incertezas com conflito: futuro no futebol iraniano em perigo

brasileiros-no-ira-enfrentam-incertezas-com-conflito3A-futuro-no-futebol-iraniano-em-perigo

Brasileiros que atuam no Irã vivem incertezas com o conflito em andamento: “Não se sabe o que vai acontecer”

Ex-Sport, Coritiba, Atlético-GO e Flamengo, o goleiro Luan Polli e o meia Gustavo Vagenin estão negociando rescisões e enfrentando a incerteza de retornar ao futebol iraniano.

Este mês, Israel e Irã se envolveram em um conflito que durou 12 dias, resultando em disputas sobre a narrativa da vitória entre as nações vizinhas.

Gustavo Vagenin tem três temporadas no futebol do Irã, enquanto Luan Polli passou as últimas duas. Após escaparem do início da guerra por poucos dias, os atletas retornaram ao Brasil após o fim da temporada na Liga Iraniana.

Após um período turbulento que causou 638 mortes, quase 8 mil feridos, mais de 2 mil ataques e 700 prisões, Israel e Irã estão atualmente em um cessar-fogo. No entanto, o futuro dos atletas brasileiros permanece incerto.

Luan Polli, goleiro do Nassaji, vive no Irã com a esposa e o filho. Apesar do clima tenso, ele descreve sua vida tranquila por lá e busca resolver a rescisão contratual com o clube diante do rebaixamento.

Por sua vez, Gustavo Vagenin relata a calmaria antes do conflito e considera a incerteza sobre voltar ao país. Com a paixão do povo iraniano pelo futebol e a oferta financeira, ele avalia propostas, mas seu desejo é retornar ao Brasil.

Além dos dois atletas, outros oito jogadores brasileiros encerraram a última temporada em clubes iranianos, deixando todos preocupados com o futuro da liga e o desfecho do conflito entre Israel e Irã. A incerteza paira sobre a possibilidade de retorno para o país do Oriente Médio.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp