Operação prende mais de 500 brinquedos na semana das crianças

A Operação Brinquedo Seguro, realizada em Aparecida de Goiânia, tem como objetivo apreender mercadorias irregulares e notificar lojas com problemas na exposição clara dos valores dos produtos. O balanço foi divulgado na manhã desta quarta-feira (10) pela Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor e expõe que, entre as 32 lojas fiscalizadas, 500 brinquedos foram presos por não conterem selo do Inmetro e 22 lojas foram notificadas por irregularidades.

Para Thiago Messias, Coordenador de Fiscalização do órgão, o Dia das Crianças, celebrado no próximo dia 12, implica no aumento das vendas de brinquedos. Em busca de economia, muitos consumidores não se preocupam em se certificar se o item escolhido atende às exigências de segurança do Inmetro e, com isso, acabam comprando um produto irregular que pode colocar a vida da criança em risco.

“É muito importante verificar se o item possui o selo de qualidade do Inmetro. Este garante que o produto foi testado e é seguro para a respectiva faixa etária anunciada. Uma criança de 2 anos deve ter brinquedos para a sua faixa etária. Ela pode se acidentar com peças pequenas contidas em produtos que não foram feitos para a sua idade, o que pode causar até óbitos”, alerta.

A operação também visa verificar se os comércios estão vendendo simulacros de armas de fogo, artigos proibidos em Aparecida.  Além da preocupação com a qualidade do produto, Thiago também aconselha o consumidor a sempre estar atento ao preço informado no item e nas prateleiras. “O Consumidor deve sempre buscar o produto em mais de uma loja para não ser enganado quanto ao valor apresentado pelas lojas e acabar pagando mais caro”, reforça.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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