O presidente Lula destacou sua intenção de editar um novo decreto que permitirá que o Ministério das Relações Exteriores assuma os custos do translado do corpo de Juliana Marins, jovem brasileira que faleceu na Indonésia. Em visita à Favela do Moinho, em São Paulo, o presidente expressou seu compromisso em auxiliar a família da vítima nesse momento difícil. Ele revelou ter conversado com o pai de Juliana, Manoel Marins, e se prontificou a revogar um decreto de 2017 que impedia o governo brasileiro de arcar com os custos do transporte do corpo.
O presidente ressaltou a importância de apoiar o sofrimento da família de Juliana Marins e mencionou que o prefeito de Niterói também está engajado em colaborar para trazer o corpo da jovem ao Brasil e garantir um enterro digno. Juliana, que era natural de Niterói, faleceu após escorregar em um vulcão durante uma trilha na Indonésia, após ficar desaparecida por quatro dias. O resgate do corpo foi realizado por equipes especializadas em condições climáticas adversas.
A nova norma proposta por Lula visa modificar o Decreto 9.199/2017, que restringe a assistência consular do Ministério das Relações Exteriores em relação ao custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais falecidos no exterior. Com a revogação desse decreto e a edição de uma nova regulamentação, o governo brasileiro poderá assumir a responsabilidade de custear o transporte do corpo de Juliana para o Brasil.
Juliana Marins, que era publicitária, estava em uma viagem pela Ásia, realizando um mochilão por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. Apaixonada por esportes radicais e turismo de aventura, a jovem compartilhava sua jornada nas redes sociais, onde possuía uma grande quantidade de seguidores. Seu falecimento em um trágico acidente durante uma trilha no Monte Rinjani comoveu familiares, amigos e seguidores, tornando-se um caso de destaque na mídia.
O apoio do governo para viabilizar o translado do corpo de Juliana Marins ressalta a importância de garantir a assistência necessária às famílias de cidadãos brasileiros que falecem no exterior. A atitude de Lula em se comprometer com essa questão demonstra a sensibilidade e o compromisso em facilitar a logística e amparar aqueles que enfrentam momentos de adversidade e dor. A revogação do decreto de 2017 e a edição de uma nova norma representam um passo importante para assegurar o apoio necessário em situações tão delicadas como esta.