Vaquinha para Agam, alpinista voluntário: solidariedade brasileira ultrapassa expectativas

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A mobilização em torno da vaquinha para o alpinista voluntário Agam, que participou do resgate do corpo de Juliana Marins, alcançou números impressionantes em um curto período de tempo. A meta inicial de R$ 100 mil foi superada em questão de horas, dobrando para R$ 200 mil e, em seguida, para R$ 350 mil. Até a última quinta-feira, o valor arrecadado ultrapassou os R$ 370 mil, comprovando a solidariedade e generosidade dos brasileiros que se mobilizaram em apoio ao alpinista.

Agam, alpinista e guia na Indonésia, arriscou sua própria vida para resgatar Juliana Marins, permanecendo ao lado dela em uma encosta íngreme e instável durante a madrugada. Esse gesto de coragem e compaixão foi reconhecido por milhares de brasileiros, que classificaram o voluntário como um verdadeiro herói e guerreiro. A comoção causada pelo caso gerou uma onda de doações em massa, evidenciando a força da união e solidariedade no país.

O valor arrecadado na vaquinha, convertido para a moeda local indonésia, equivale a mais de 1,09 bilhão de rúpias, o que seria suficiente para cobrir 218 salários mínimos mensais no país asiático. Esse montante representa uma mudança significativa na vida de Agam e de seus colegas de equipe, que se propuseram a dividir as doações. O alpinista, que não faz parte da agência nacional de busca e resgate da Indonésia, demonstrou habilidades comparáveis às de um profissional experiente da instituição.

Em um país onde o salário mínimo mensal gira em torno de 5 milhões de rúpias, o valor arrecadado na vaquinha garante a Agam o equivalente a mais de 18 anos de salário. Além disso, o impacto direto das doações também pode ser percebido no contexto local, considerando os diversos itens que poderiam ser adquiridos com 1 bilhão de rúpias, desde carros populares até passagens de ônibus. A generosidade dos doadores ultrapassou expectativas e demonstrou o poder da solidariedade em momentos de crise.

O resgate de Juliana Marins, que faleceu após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, envolveu um esforço conjunto de voluntários como Agam, que enfrentaram desafios climáticos e geográficos para localizar o corpo da jovem brasileira. A atuação do alpinista como um verdadeiro herói, passando a noite ao lado da vítima, foi destacada pela família de Juliana e por milhares de internautas. A mobilização em torno da vaquinha evidencia a importância da solidariedade e empatia em momentos difíceis, transformando Agam em um símbolo de coragem e generosidade.

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