Taubaté e São José são as cidades da região que mais consomem alimentos ultraprocessados, aponta USP
Estudo da Universidade de São Paulo revelou a porcentagem do consumo de alimentos ultraprocessados no país. Taubaté lidera o ranking na região do Vale do Paraíba.
Estudo da DE mostra presença de ultraprocessados na alimentação
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Estudo da DE mostra presença de ultraprocessados na alimentação
Taubaté é a cidade da região do Vale do Paraíba que mais consome alimentos ultraprocessados, de acordo com uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). São José dos Campos vem em seguida.
O estudo divulgado recentemente pela universidade, que é uma das principais do país, revelou a porcentagem do consumo de alimentos ultraprocessados na ingestão diária das pessoas no Brasil.
Entre as 46 cidades que fazem parte da região do Vale do Paraíba, Taubaté é a que tem mais peso de ultraprocessados na dieta diária: 23,6%.
São José dos Campos vem logo em seguida: 23,4%.
Em São Sebastião e Ilhabela – terceiro e quarto colocados no levantamento da USP, respectivamente -, os ultraprocessados representam 22,9% das calorias da dieta diária.
Pindamonhangaba e Jacareí estão empatados vê logo na sequência: 22.7%.
As demais cidades da região ficam na faixa dos 18% e 21%.
As regiões Sul e Sudeste do Brasil são as que mais consomem esse tipo de alimento. De acordo com a pesquisa, quanto maior a renda maior o consumo de ultraprocessados.
“Os municípios com pessoas que possuem mais de cinco salários mínimos têm maior consumo de alimentos ultraprocessados. Também os municípios que são mais urbanizados possuem maior consumo”, explica Leandro Cacau, pesquisador do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da DE
Apesar de ganharem cada vez mais destaque nas prateleiras dos mercados e nas mesas dos brasileiros, os alimentos industrializados são ricos em aditivos químicos como corantes, aromatizantes e conservantes.
“O consumo elevado de alimentos ultraprocessados está associado a mais de 30 tipos diferentes de doenças, como diabetes e problemas cardiovasculares, além das questões de saúde mental e maior risco de mortalidade”.
Para chegar aos números, os especialistas do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da DE analisaram dados do orçamento familiar e do Censo Demográfico, ambos do IBGE.
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