A Força Aérea Brasileira (FAB) comunicou que realizará o transporte do corpo de Juliana Marins de São Paulo para o Rio de Janeiro nesta terça-feira (1º). O avião que levará a urna funerária da jovem está programado para pousar na capital fluminense às 18h30. Juliana Marins, de 26 anos, faleceu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, em 21 de junho. As equipes de resgate conseguiram localizá-la somente na última terça-feira, quando a encontraram sem vida.
O corpo de Juliana foi trazido ao Brasil em um voo da Emirates Airlines, com escala em Dubai antes de chegar a São Paulo. Agora, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que, atendendo ao pedido da família da brasileira e por ordem do presidente Lula, uma nova autópsia será realizada. A Defensoria Pública da União destacou a importância de examinar o corpo da jovem em até seis horas após sua chegada para preservação de possíveis evidências sobre as circunstâncias da morte.
A primeira autópsia no corpo de Juliana foi feita em um hospital em Bali, onde o legista concluiu que o falecimento ocorreu devido a um trauma fatal. No entanto, surgiram dúvidas sobre o momento exato desse trauma, já que Juliana foi avistada em diferentes profundidades no penhasco. Imagens de drones registradas por turistas levantaram questionamentos sobre a versão oficial e sugeriram que a jovem poderia ter sobrevivido por mais tempo se tivesse recebido ajuda.
Diante da falta de informações precisas sobre o momento da morte de Juliana, a DPU solicitou a realização de um novo exame pericial. A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta não esclareceu questões cruciais, levando à necessidade de uma nova investigação. A AGU reforçou o compromisso de cumprir a vontade da família da jovem e realizar uma nova autópsia, a fim de esclarecer as circunstâncias que levaram à tragédia. O desfecho desse caso poderá ser aprofundado em cortes internacionais, conforme o desenrolar das investigações.