Pai de Juliana Marins expressa desejo por um novo protocolo de segurança no parque onde sua filha sofreu o acidente fatal, afirmando que isso traria um sentido de propósito à tragédia. Em uma entrevista exclusiva ao RJ2, Manoel também questionou a autópsia realizada na Indonésia, levantando dúvidas sobre a capacidade das autoridades locais em realizar o procedimento de forma adequada.
Durante a conversa com as autoridades indonésias sobre a segurança no parque, Manoel ouviu a promessa de que os protocolos de segurança seriam revistos após a morte de Juliana. Ele ressaltou a importância dessa mudança, afirmando que evitaria que tragédias semelhantes ocorressem no futuro. A perspectiva de que a morte de sua filha pudesse servir para salvar vidas trouxe algum conforto ao coração da família enlutada.
Além disso, Manoel expressou suas preocupações em relação à autópsia realizada na Indonésia, levantando questões sobre a qualidade do exame feito no país. Em busca de respostas, a família conseguiu na Justiça brasileira a autorização para realizar um novo exame, que está programado para acontecer na manhã seguinte. A busca por esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte de Juliana é fundamental para a família encontrar algum tipo de consolo.
Juliana perdeu a vida ao cair em uma trilha do Monte Rinjani no dia 21 do mês passado. Após quatro dias desaparecida na montanha vulcânica, seu corpo foi encontrado pelos socorristas. No entanto, a data exata da morte ainda não foi determinada pela autópsia realizada no local. Os legistas indonésios apontaram que a causa da morte foi um trauma causado por uma queda que ocorreu cerca de 20 minutos antes do incidente fatal.
A postura do pai de Juliana em buscar respostas e lutar por mudanças no protocolo de segurança do parque onde sua filha faleceu reflete a determinação de transformar sua perda em um marco de mudança e prevenção. A família espera que as investigações adicionais e o novo exame possam trazer mais clareza sobre as circunstâncias que levaram à morte de Juliana, oferecendo algum conforto em meio à dor e à incerteza.