O corpo de Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos que faleceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, chegou ao Rio de Janeiro nesta terça-feira em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB). O transporte foi realizado por um avião da Emirates de São Paulo até o Galeão. O corpo será levado para o Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro, para uma nova autópsia na manhã de quarta-feira.
A chegada do corpo de Juliana Marins ao Rio acontece após a família solicitar uma nova autópsia para investigar eventuais falhas no resgate ocorrido na Indonésia. A Justiça Federal determinou que a nova perícia seja realizada na presença de um representante da família e de um perito da Polícia Federal. A Defensoria Pública da União (DPU) foi responsável por encaminhar o pedido à Justiça.
A autópsia realizada na Indonésia concluiu que a causa da morte foi um trauma contuso que resultou em fraturas, lesões internas e hemorragia. No entanto, a família deseja esclarecer detalhes específicos, como o momento exato do falecimento de Juliana e possíveis omissões no socorro prestado durante o resgate. A nova perícia terá como objetivo confirmar essas informações.
A nova autópsia solicitada pela família e pela Defensoria Pública da União busca preservar elementos que possam esclarecer os fatos ocorridos durante a trilha no Monte Rinjani. As dúvidas geradas pela autópsia realizada na Indonésia levaram os parentes de Juliana Marins a exigir um novo exame para compreender melhor o que aconteceu com a publicitária durante a trilha.
A previsão é a de que o corpo de Juliana Marins chegue a São Paulo para a realização da nova autópsia nesta terça-feira. A Emirates, companhia responsável pelo transporte do corpo, informou que houve um atraso no embarque devido à superlotação no bagageiro. A família espera que a nova perícia traga esclarecimentos necessários sobre a morte da brasileira na Indonésia.
A autópsia feita na Indonésia indicou que Juliana Marins faleceu em decorrência de um trauma contuso, com fraturas, lesões internas e hemorragia. A precisão do momento da morte, o local exato da queda e outros detalhes ainda precisam ser esclarecidos. A família aguarda os resultados da nova perícia para entender melhor os eventos que levaram à morte da brasileira durante a trilha.