Polícia pede exumação de cachorra que morreu quando estava sob cuidados de uma mulher suspeita de matar filha envenenada
Um caso chocante chama a atenção da cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. A Polícia Civil solicitou a exumação da cadela Babi, que veio a óbito 15 dias antes de Nathália Garnica, para investigar um possível envenenamento. A mãe de Nathália, Elizabete Arrabça, é a principal suspeita dos crimes, sendo inclusive indiciada pela morte da nora, Larissa Rodrigues. Toda a situação envolvendo o falecimento da cadela, que estava sob os cuidados de Elizabete quando morreu, será revista para obter mais informações sobre o caso.
A partir da próxima semana, a exumação do animal acontecerá em meio às investigações conduzidas pela Polícia Civil de Ribeirão Preto. A ação tem o intuito de esclarecer os fatos e reunir evidências que auxiliem no entendimento do assassinato de Nathália e Larissa. A suspeita é de que Elizabete Arrabça tenha sido responsável pelos crimes, motivada, possivelmente, por questões financeiras.
O depoimento de uma das irmãs de Elizabete foi crucial para que a polícia iniciasse a investigação. A suspeita é de que o veneno utilizado para matar as vítimas, chumbinho, tenha sido testado previamente em Babi. A investigação aponta para motivos pessoais como gatilho para os crimes cometidos por Elizabete, que teria agido por raiva e com intenção financeira, levando-a a envenenar as vítimas.
Além disso, o Ministério Público denunciou Elizabete e seu filho, Luiz Antônio Garnica, marido de Larissa, por feminicídio com a agravante do uso de veneno, motivo torpe e cruel mediante simulação, visando dificultar a defesa da vítima. Luiz também foi denunciado por fraude processual, por alterar a cena do crime no apartamento onde sua esposa foi encontrada morta. A justiça está acompanhando o desdobramento do caso para punir os responsáveis pelos terríveis acontecimentos.
Neste contexto, a exumação da cachorra Babi pode fornecer evidências valiosas para auxiliar nas investigações e possibilitar o esclarecimento dos assassinatos de Nathália e Larissa. O Instituto Médico Legal Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia aponta que ainda é possível coletar vestígios de veneno na terra onde o animal foi enterrado, o que pode ser crucial para a resolução do caso. As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse triste episódio.
A Polícia Civil de Ribeirão Preto segue investigando o caso e apurando todas as informações para elucidar os fatos e garantir que a justiça seja feita. A população aguarda por respostas e espera que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelos crimes cometidos. É fundamental que casos como esses sejam investigados com rigor para evitar que injustiças sejam cometidas e para que as vítimas recebam o devido respeito e justiça após tamanha tragédia.