A presença das Forças Armadas no Rio de Janeiro durante a Cúpula do Brics, que será realizada entre os dias 6 e 7 de julho, foi oficializada por meio de um decreto publicado nesta terça-feira (1º). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o emprego das tropas, que atuarão em coordenação com os órgãos de segurança pública federais e do Estado do Rio para garantir a segurança do evento internacional que reunirá chefes de Estado de países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
As áreas estratégicas de atuação das Forças Armadas durante a Cúpula do Brics foram delimitadas pelo decreto, incluindo locais como o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, o Monumento Estácio de Sá, o Hotel Fairmont Copacabana e os hotéis que hospedarão as delegações. Além disso, serão realizadas operações nas vias de deslocamento das comitivas, no Aeroporto Internacional Tom Jobim e nas águas jurisdicionais brasileiras relacionadas ao evento.
O Plano Estratégico Integrado de Segurança da Presidência Brasileira do BRICS 2025 servirá como base para a atuação das tropas durante a Cúpula, que será coordenada pelo Ministério da Defesa com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A importância desse encontro político entre os países do bloco está relacionada à discussão de temas como cooperação política, desenvolvimento sustentável, comércio, inovação e reformas na governança global em um mundo em constante transformação.
A presença das Forças Armadas no Rio de Janeiro durante a Cúpula do Brics, que conta com a presidência rotativa do Brasil em 2025, tem como objetivo garantir a segurança e o sucesso do encontro que reúne autoridades econômicas, ministros e chefes de Estado dos países membros. Além disso, o Brasil pode discutir de forma ampliada a expansão do bloco e seu papel no cenário internacional. Para isso, a atuação das tropas é fundamental para assegurar um ambiente seguro e estável para as discussões e decisões que serão tomadas durante o evento.