Nova autópsia de Juliana Marins no IML do Rio busca esclarecer mistérios do caso na Indonésia

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A autópsia no corpo de Juliana Marins no IML do Rio tem o objetivo de esclarecer as dúvidas deixadas no 1º exame realizado na Indonésia. A Polícia Civil, acompanhada por um agente federal, conduzirá o exame para tentar tirar as incertezas deixadas pela perícia feita no país asiático, onde Juliana morreu ao cair de uma trilha no Monte Rinjani. O pai da jovem afirmou que as autoridades indonésias prometeram rever os protocolos do parque onde a publicitária faleceu.

O corpo de Juliana Marins passará por uma nova autópsia nas primeiras horas desta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro. Peritos da Polícia Civil realizarão o exame, contando com a presença de um representante da família e de um perito federal. A Justiça Federal, com apoio da Defensoria Pública da União, autorizou a realização da nova autópsia devido à “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu” no laudo divulgado pela polícia indonésia.

O pai de Juliana questionou a qualidade da necropsia realizada na Indonésia e expressou preocupação quanto aos recursos disponíveis no hospital onde foi feita. Diante disso, a Defensoria Pública da União enviou um ofício solicitando que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o caso. A realização da nova autópsia pode levar o caso a cortes internacionais, de acordo com a Defensoria.

A primeira autópsia foi realizada em um hospital de Bali logo após o corpo de Juliana ser retirado do Parque Nacional do Monte Rinjani. O exame apontou que a brasileira faleceu em decorrência de múltiplas fraturas e lesões internas, sem hipotermia, e sobreviveu por cerca de 20 minutos após um trauma. O médico legista responsável pela divulgação das informações indicou que a morte foi quase imediata devido à extensão dos ferimentos.

A divulgação do exame foi criticada pela família de Juliana, que apontou falhas no processo e na comunicação. A Defensoria Pública da União e a família buscam esclarecer as circunstâncias da morte da jovem, reforçando a importância da nova autópsia no Brasil. A investigação do caso pode ser ampliada com a instauração de um inquérito pela Polícia Federal, com potencial para alcançar cortes internacionais e buscar justiça para Juliana Marins.

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