Como se chega ao topo: o que une os campeões do Mundial
Camisa pesa? Pesa. Mas não é só isso que leva ao título mundial. Veja o que os times vencedores têm em comum.
1 de 1 Será que cada campeão tem seu estilo e estratégia próprios para chegar lá? Ou há um segredo comum? — Foto: Divulgação
Será que cada campeão tem seu estilo e estratégia próprios para chegar lá? Ou há um segredo comum? — Foto: Divulgação
Seja na raça ou na técnica, o Brasil já provou que tem camisa pesada quando o assunto é Mundial. Ao todo, os clubes brazucas somam 10 títulos mundiais, sendo o segundo país com mais conquistas — atrás apenas da Espanha (13). E você sabia que nessa conta temos dois torneios? Aqui estão tanto as taças da antiga Copa Intercontinental (anos 1960–2004) quanto as do Mundial de Clubes FIFA™ (desde 2000, com um hiato, mas volta definitiva em 2005).
Dentre essas vitórias, duas finais são inesquecíveis: a de 2005, quando o São Paulo bateu o Liverpool por 1 a 0, com um gol daquele famoso goleiro nos acréscimos. E claro, em 2012, quando o Corinthians superou o Chelsea, também com 1 a 0, aos 23 minutos do segundo tempo.
Essas e outras campanhas históricas, como as de Santos, Flamengo, Internacional e Grêmio, mostram que time brasileiro sabe conquistar. Em 2025, a tradição pode ganhar novos capítulos: Fluminense e Palmeiras já estão nas quartas . Será que vem o 11º título por aí? Enquanto isso, a gente estuda o que faz os campeões chegarem ao topo.
Nove vezes rei: a hegemonia de Real Madrid
O Real Madrid é o exemplo máximo de sucesso global. O clube merengue conquistou nove títulos mundiais de clubes, incluindo seu mais recente triunfo na Copa Intercontinental FIFA™ em 2024. O domínio do time espanhol vem de uma gestão que alia estabilidade institucional e elencos prontos para decisões: técnicos experientes (o atual tornou-se o mais vitorioso da história do clube), esquema de jogo definido e jogadores acostumados à pressão de finais. Em campo, o estilo clássico madrilenho é pressionar os adversários, seja com posse de bola controlada ou contra-ataques em alta velocidade.
Tetras: a tradição de Milan e Bayern de Munique
Atrás do Real, outros gigantes europeus vêm logo em seguida: o Milan e o Bayern de Munique. O Milan faturou três Copas Intercontinentais (1969, 1989 e 1990) e o Mundial de Clubes FIFA™ de 2007, enquanto o Bayern ergueu duas vezes a Intercontinental (1976, 2001) e dois Mundiais de Clubes (2013, 2020).
Além disso, os dois times mantêm culturas e filosofias de jogo consistentes. O Milan segue a tradição tática italiana, valorizando o equilíbrio defensivo e a disciplina tática em campo. Já o Bayern destaca a eficiência típica do futebol alemão, com equipes organizadas, fortes e preparo físico intenso.
Nos bastidores, ambos investem em planejamento e na formação de talentos. O clube rossonero reforça seus valores em todas as categorias de base até o profissional, enquanto o Bayern firmou parcerias estratégicas de longo prazo dedicadas ao desenvolvimento de jovens jogadores e ao aprimoramento do seu scouting.
Tricampeões: o tricolor e outros campeões
O São Paulo FC é o único clube brasileiro campeão mundial três vezes: venceu os Mundiais Intercontinentais de 1992 e 1993 e o Mundial FIFA™ de 2005. Essas conquistas foram marcadas por organização e inteligência tática em campo, mesclando toque de bola refinado com disciplina defensiva, atitude que fez a diferença nas finais contra o Barcelona (1992, 1993) e o Liverpool (2005). Fora do Mundial, o São Paulo manteve elencos de alto nível internacional e foco nas competições continentais, como a Libertadores e a Sul-Americana, mesmo em temporadas de desempenho irregular no Brasileirão.
Além do time do Morumbi, mais cinco times conquistaram três títulos mundiais de clubes: Barcelona (Espanha), Boca Juniors (Argentina), Inter de Milão (Itália), Peñarol e Nacional (Uruguai). Esses times têm em comum uma forte tradição em competições continentais, experiência em decisões importantes e um “DNA vencedor” que é passado de geração em geração.
O Barcelona, com seu estilo de jogo baseado no toque de bola e pressão alta, venceu os Mundiais FIFA™ em 2009, 2011 e 2015. O Boca Juniors, com sua mentalidade aguerrida e forte atuação em jogos decisivos, conquistou a Copa Intercontinental em 1977, 2000 e 2003. Em 2025, o Barça ficou fora da disputa pelo Mundial. Já o Boca se classificou, mas se despediu sem vitória alguma, após um empate constrangedor com o semiamador Auckland City, da Nova Zelândia.
O Inter de Milão, famoso pelo sistema defensivo conhecido como catenaccio e pelo futebol pragmático, soma títulos de 1964, 1965 e 2010. O time se classificou nesse Mundial, chegando até as oitavas de final.
Já os uruguaios dominaram a América do Sul e o mundo nos anos 60, 70 e 80. Peñarol venceu em 1961, 1966 e 1982, enquanto Nacional faturou os títulos em 1971, 1980 e 1988.
Todos esses clubes construíram equipes competitivas internacionalmente e sempre foram favoritos em finais, mostrando que tradição, gestão eficiente e bons jogadores são uma boa pedida para o sucesso mundial.
Padrões em comum aos campeões
Embora não exista uma fórmula mágica, alguns padrões se repetem entre os campeões mundiais: gestão estável e estratégica, elencos experientes e acostumados à pressão, identidade de jogo clara, tradição em competições continentais, e claro, vontade de vencer. Seja no Brasil, na Espanha ou em outro país, cada time soube equilibrar técnica, disciplina e atitude para brilhar nos momentos mais importantes.
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