A equipe jurídica do rapper Sean “Diddy” Combs encaminhou ao juiz uma carta solicitando que ele aguarde sua sentença em liberdade, apresentando condições específicas para a concessão da fiança. O veredito do júri, divulgado nesta quarta-feira, 2, considerou Combs culpado de duas das cinco acusações que pesavam contra ele.
Na proposta enviada ao tribunal, a defesa pede uma fiança de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,4 milhões), garantida por Combs, sua mãe, sua irmã e a mãe de sua filha mais velha. Além disso, sugerem restrições de viagem que limitem o rapper a áreas específicas da Califórnia, Flórida, Nova York e Nova Jersey — locais onde ele possui residências e compromissos legais.
Outras condições incluem a entrega do passaporte, realização de testes de drogas pelo serviço pré-julgamento e o cumprimento de todas as demais normas padrão de supervisão nesse período.
A defesa argumenta que, diante da sentença prevista ser menor do que as possíveis penas para acusações mais graves, Combs deveria permanecer livre sob as condições apresentadas. A promotoria, no entanto, resiste à proposta, e o juiz solicitou que ambas as partes submetam argumentos escritos defendendo suas posições.
As acusações pelas quais Combs foi condenado envolvem duas vítimas distintas e dizem respeito ao transporte para fins de envolvimento em prostituição. Conforme as diretrizes consultivas de sentença dos Estados Unidos, sua faixa prevista seria entre 21 e 27 meses de prisão.
“Sr. Combs já está detido há 10 meses. Reconhecemos plenamente a seriedade da pena, mas ressaltamos que a exposição dele à prisão é relativamente baixa, assim como o risco de fuga”, afirma a carta da defesa.
Agora, cabe ao juiz determinar a sentença final, que pode chegar a até 20 anos de prisão.