Campanha de vacinação para cães e gatos continua em Goiânia

A vacina contra a raiva para cães e gatos continua disponível nos sete Distritos Sanitários da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). Quem ainda não vacinou o bicho de estimação deve procurar um dos postos até o dia 31 de outubro. A doença é uma questão de saúde pública e pode ser fatal para animais e seres humanos.

De acordo com a Prefeitura de Goiânia, já foram imunizados 159.405 cães e gatos na Capital desde o dia “D” da campanha de vacinação antirrábica, realizado em 22 de setembro. O objetivo é proteger 160 mil animais em toda Goiânia, o que corresponde a 80% de uma população estimada em 200 mil pets.

Para receber a vacina, os animais devem ter idade superior a três meses de idade e estar em boas condições de saúde. É importante lembrar que os cães e gatos devem ser conduzidos aos postos de vacinação por pessoas com idade e porte adequados para o manejo durante a vacinação, fato que evita acidentes e fugas.

Além de disponibilizar as vacinas, a SMS irá realizar visitas domiciliares para alcançar um maior número de cães e gatos. “A mobilização é importante tanto para o animal quanto para a população. A doença é uma zoonose, ou seja, ela pode ser transmitida às pessoas”, explica a médica veterinária e gerente de Controle de População Animal da SMS, Catarina Rates.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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